O retorno do Projeto Alegra Centro, ao Centro de Santos, em julho deste ano, fez triplicar o número de atendimentos. Há dois anos, o projeto estava instalado no prédio da Prodesan (Praça dos Expedicionários, 10), no Gonzaga, o que acabou afastando empresários interessados nas isenções que a lei, que instituiu o projeto, oferece para quem investir em imóveis históricos da região central.
Há cerca de dois meses na Estação do Valongo, onde fica a sede da Secretaria Municipal de Turismo (Setur), o número de atendimentos no escritório triplicou. E, além disso, não há gastos com aluguel, uma vez que o prédio da Setur é público.
O Alegra Centro, antes de ser transferido para a Prodesan, funcionava em um imóvel alugado na Rua XV de Novembro, com custo mensal de R$ 1.500,00.
A mudança ocorreu depois que o vereador Murilo Barletta, a partir de uma solicitação da Associação Comercial de Santos, questionou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, por meio de requerimento apresentado em sessão da Câmara Municipal, no dia 9 de março deste ano, se havia algum estudo visando o retorno das atividades do projeto ao Centro. “Nada mais prático do que ele ficar instalado no Centro, onde está o comerciante interessado em fazer parte do projeto. Não tinha motivo para estar em outro lugar”, disse o vereador à ACS.
Sobre o Alegra Centro
Desde que foi criado, há mais de dez anos, o Alegra Centro concedeu cerca de 450 isenções de impostos e já realizou mais de 3.550 atendimentos.
O comerciante interessado pode receber isenção de impostos e taxas, que podem somar até R$ 150 mil por ano. Existe um grupo de trabalho da Prefeitura que realiza uma revisão no programa para atrair novos investidores para a região central histórica.