18 de dezembro de 2013

"Queremos que Santos seja conhecida como cidade de empreendedores", afirma secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação em reunião na ACS

"Queremos que Santos seja conhecida como cidade de empreendedores", afirma secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação em reunião na ACS

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Santos, Omar Silva Junior, afirmou que o município tem a meta de ser um polo de empreendedorismo. "Queremos que Santos seja conhecida como cidade de empreendedores", declarou, em encontro do Conselho de Administração da Fundação Parque Tecnológico de Santos, realizado na tarde desta quarta-feira, 18 de dezembro de 2013, no Salão de Reuniões da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137 - 2.º andar, no Centro Histórico.

Omar Silva disse que a intenção é criar um Conselho de Empreendedorismo, para dar apoio à entidade. E que há também proposta de alterar o status do Conselho Técnico para órgão consultivo. Essas suugestões de mudanças na Lei Complementar 736, de 7 de outubro de 2011, foram apresentadas na reunião, assim como outras.

Além de Omar Silva, a reunião teve a presença do presidente da Fundação Parque Tecnológico de Santos, Marcus Sammarco, do secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos, José Eduardo Lopes, do diretor executivo da Associação Comercial de Santos, Marcio Calves, de representantes de universidades, da Petrobras, da Usiminas e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. O 1.º suplente da Diretoria Executiva da ACS, Edison Monteiro, também participou.

"O Conselho de Empreendedorismo vai agregar muito ao Parque Tecnológico", antecipou Omar Silva, lembrando que a Prefeitura assumiu também a gestão da Incubadora de Empresas de Santos (IES), que será integrada ao parque, conforme as modificações a serem propostas na Lei Complementar 736. As mudanças deverão ser concluídas no início do próximo ano.

Na reunião, foi apresentado plano de trabalho para 2014 por Marcus Sammarco. A expectativa é que até o final do segundo bimestre esteja pronto o 4.º andar do Cais Colégio Santista, onde ficarão as instalações provisórias do Parque Tecnológico e da Incubadora de Empresas.

Também há expectativa de que a construção do Parque Tecnológico em área do Cais Colégio Santista seja iniciada até o final do primeiro semestre de 2014, após os devidos trâmites legais.

Em relação à composição do Conselho de Administração do Parque Tecnológico, a proposta apresentada prevê:

- 5 titulares e 5 suplentes da Prefeitura de Santos;

- 5 titulares e 5 suplentes de universidades, centros universitários e faculdades interessadas e conveniadas com a Fundação Parque Tecnológico de Santos;

- 1 titular e 1 suplente de órgão do Governo Estadual representante do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec);

- 3 titulares e 3 suplentes de empresas de base tecnológica publicadas ou privadas instaladas na Baixada Santista;

- 2 titulares e 2 suplentes de órgãos representativos da classe empresarial da Baixada Santista;

- 1 titular e 1 suplente de instituições de ciência e tecnologia conveniadas com a Fundação Parque Tecnológico da Baixada Santista;

- 1 titular e 1 suplente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Omar Silva informou que a Fundação Parque Tecnológico de Santos está aberta a propostas de projetos de de mobilidade urbana e conta com o apoio de um professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) que no momento faz um curso no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Em vista disso, recentemente foi realizada videoconferência que envolveu especialistas dos Estados Unidos, Austrália e Brasil para a apresentação de ideias.

No horizonte da Baixada Santista, estão previstas iniciativas de mobilidade urbana que transformarão profundamente a região e exigem respostas para lidar com os impactos, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), túnel entre Santos e Guarujá, teleférico de Santos, novos acessos ao porto, novos geradores de demanda (hotéis e escritórios, entre outros empreendimentos), ampliação do modal ferroviário de cargas, transporte hidroviário e ocupação da Área Continental de Santos.

Haverá, portanto, necessidade de projetos de interligação de modais, da implementação do Laboratório de Logística, Mobilidade Urbana e Implicações Ambientais (Log-Mob), voltado às linhas de pesquisas de tráfego urbano e logística portuária, de contar com a expertise do MIT e da parceria com instituições conveniadas com a Fundação Parque Tecnológico de Santos. Tudo isso convergindo para a elaboração de projetos e levantamento dos recursos necessários.

Omar Silva adiantou ainda que pretende conversar com os secretários municipais de desenvolvimento da Baixada Santista para que haja projetos regionais no setor.

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