14 de agosto de 2013

Ouvidor municipal divulga “SOM” na Associação Comercial de Santos

Ouvidor municipal divulga “SOM” na Associação Comercial de Santos

O ouvidor municipal de Santos, Flávio Jordão, apresentou o novo canal de comunicação entre munícipes e prefeitura durante a Assembleia Geral Ordinária do Consem na manhã desta quarta-feira, 14 de agosto de 2013. O encontro aconteceu no salão de reuniões do 2º andar da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137, Centro, Santos, e teve a participação do secretário municipal de segurança, Sérgio Del Bel Júnior, do secretário adjunto Bruno Orlandi e do diretor 1º secretário da ACS, Ronaldo Taboada.

Flávio Jordão apresentou o novo canal de comunicação entre a sociedade e a prefeitura, por meio da internet, o Sistema de Ouvidoria Municipal, (SOM).  De acordo com ele, a intenção deste projeto é facilitar o reconhecimento dos problemas por parte do poder público e agilizar as soluções.

Jordão explicou que quatro canais de comunicação já estavam sendo utilizados, sendo eles: telefone, e-mail, pessoalmente ou por carta. “Com o SOM, o munícipe tem a facilidade de fazer as denúncias on-line e acompanhar o status das resoluções, se elas já foram encaminhadas às secretarias, uma espécie de rastreamento”.

A segurança no envio de queixas é assegurada por meio de uma chave, cada munícipe recebe um número no momento em que registrar sua primeira ocorrência e o mesmo será usado em ocasiões posteriores. “Para usar o SOM, basta entrar no site da prefeitura (http://www.santos.sp.gov.br/), clicar no ícone do sistema que está na página inicial, criar um cadastro e depois descrever a ocorrência”.

Para os munícipes que desejarem incluir fotos e vídeos na comunicação é recomendado usar o e-mail, ouvidoria@santos.sp.gov.br. “Em breve os usuários do SOM também terão oportunidade de enviar suas queixas com outros tipos de mídia, além do texto, estamos desenvolvendo este programa”, explicou Jordão.

A necessidade em estipular prazos com as secretarias para que as solicitações sejam atendidas com o máximo de rapidez, foi criado um sistema de cores. As ocorrências sinalizadas pela cor verde têm de 30 a 60 dias para serem solucionadas, as amarelas possuem de 60 a 90 e as vermelhas mais de 90 dias. As sinalizadas pela cor cinza são as que já foram encerradas.

O secretário municipal de segurança, Sérgio Del Bel Junior, ressaltou que o canal é de extrema importância para sua pasta. “Uma vez que os moradores denunciam onde estão os problemas de iluminação, por exemplo, conseguimos evitar crimes. O mesmo acontece quando a poda de árvores que atrapalham as câmeras de monitoramento é solicitada”.

Del Bel declarou também que é preciso sempre imaginar quais são as possíveis adversidades para lidar com elas. “Quando você não tem um inimigo, precisa cria-lo, nunca podemos nos acomodar. A ouvidoria é um órgão essencial e com equipes multidisciplinares, trabalhando 24 horas por dia, temos mais condições de atender às demandas”.

 

Para o diretor 1º secretário da ACS, Ronaldo Taboada, a Associação Comercial de Santos é um ambiente que promove o estreitamento com todos os bairros. “Nós nos preocupamos com o bem-estar da população e procuramos ser mais uma ferramenta de aproximação entre poder público e comunidade. O projeto apresentado nos interessa bastante”.

Moradores de Rua

A quantidade de moradores de rua em Santos também foi tema da Assembleia. Segundo Del Bel, a prefeitura está tomando as medidas para reduzir ao máximo o número de pessoas vivendo pela cidade. “É um problema fácil de diagnosticar, mas dificílimo de resolver. Muitos são usuários de drogas e não vão para o abrigo por não quererem largar o vício”.

Uma das medidas anunciadas pelo secretario foi a Cristolândia, uma casa de passagem, mantida em parceria da Prefeitura Municipal de Santos e de igrejas evangélicas que enviarão ex-moradores de rua voluntários para convencer outros a irem para a reabilitação.

A inauguração da casa será no próximo dia 30 de agosto, às 15h, à Av. Bernardino de Campos, 623, Santos.

De acordo com a assessora técnica da ouvidoria municipal, Celina Linhares, os moradores de rua que chegarem à Cristolândia ficarão, no máximo, uma semana nas dependências da Casa e posteriormente serão enviados para Itaquaquecetuba ou Mauá, onde receberão tratamento.

 

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