Fonte: Assessoria de imprensa ACS
Empresários e sócios da Associação Comercial de Santos (ACS) participaram, nesta quinta-feira (2), de palestra com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A gerente Ana Paula Bernardino e o engenheiro Pablo Barrio Arconada, ambos do Departamento Regional Sul do BNDES, falaram, entre outros assuntos, da decisão de o Banco oferecer R$ 13 bilhões, por meio do programa BNDES Progeren, para estimular a retomada do desenvolvimento econômico, funcionando como supridor de capital de giro para as empresas nacionais.
O evento foi aberto pelo diretor-executivo da ACS, Marcio Calves, e contou com as participações dos também diretores da Casa, Vicente do Valle e Gustavo Pierotti.
Primeiramente, a gerente Ana Paula Bernardino destacou, em sua palestra, os produtos oferecidos pelo Banco, entre eles o Cartão BNDES, que é baseado no modelo de cartão de crédito, no qual o empresário negocia com o agente financeiro um limite de crédito, destinado à aquisição de máquinas, serviços de inovação e acessórios; o BNDES Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial) voltado à aquisição de máquinas e equipamentos; e BNDES Automático, uma linha voltada à capacidade produtiva, para instalação, modernização e ampliação das instalações da empresa.
Já entre as novidades, ela falou sobre a linha de capital de giro, que recentemente sofreu alterações. Segundo a gerente, dadas as condições atuais da economia, o BNDES estendeu o que ele chama de ‘grupos de pequenas e médias empresas’, permitindo o acesso ao Cartão BNDES para empresas com faturamento de até R$ 300 milhões.
“A média empresa era aquela com receita operacional bruta anual de até R$ 90 milhões e agora se estende também àquelas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. Dessa forma, esses empresários podem acessar os recursos do banco com um custo melhor”.
Outra novidade é que o acesso ao capital de giro BNDES Progeren pode ser feito agora diretamente com o Banco para solicitações de financiamento a partir de R$ 10 milhões por ano.
Antes, essas linhas eram feitas somente via agentes financeiros, o que gerava reclamações por parte de empresários, uma vez que as empresas têm alegado dificuldades de acesso aos recursos do BNDES mediante repasse. “Claro que a empresa precisa cumprir os requisitos estabelecidos pelo BNDES para acessar as condições oferecidas”, completou Ana.
Todo o conteúdo da palestra pode ser acessado clicando aqui.
