15 de maio de 2013

"Petrobras usa tecnologias de ponta comparadas às da Nasa para colocar o homem na Lua", afirma gerente da unidade santista em palestra na Associação Comercial de Santos

"Petrobras usa tecnologias de ponta comparadas às da Nasa para colocar o homem na Lua", afirma gerente da unidade santista em palestra na Associação Comercial de Santos

O gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UO-BS), Osvaldo Kawakami, afirmou que "a Petrobras usa tecnologias de ponta comparadas às da Nasa para colocar o homem na Lua", em palestra realizada no final da tarde desta quarta-feira, 15 de maio de 2013, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.

Kawakami falou sobre o "Plano de Negócio de Gestão 2013-2017 da Petrobras" em reunião da Câmara Setorial de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos, que é coordenada por Vicente do Valle, também 1.º vice-presidente da ACS.

Entre os presentes da Associação Comercial de Santos, estavam o presidente, Michael Timm; o 2.º vice-presidente, Ramiro Marote; o 1.º diretor financeiro, Geraldo Pierotti; o 2.º diretor financeiro, Antonio Carlos Cavaco; o 1.º suplente da Diretoria Executiva, Edison Monteiro, também coordenador da Câmara Setorial de Instituições de Ensino; o diretor executivo da ACS, Marcio Calves; o presidente do Conselho de Câmaras Setoriais, Eduardo Carvalhaes Junior; o secretário da Câmara Setorial de Petróleo e Gás, Gustavo Pierotti; e o coordenador da Câmara Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação, Pedro Veras.

A Prefeitura de Santos esteve representada, entre outros, pelo secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, José Eduardo Lopes; e pelo secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico e Inovação, José Antonio de Oliveira Rezende.

O diretor-presidente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini, e o diretor-presidente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini, também participaram da reunião, assim como o gerente do Sebrae na Baixada Santista, Paulo Sergio Franzosi, além de empresários e executivos de firmas da região.

Nasa

Kawakami disse que a Petrobras está preparada para encarar os desafios tecnológicos a serem superados para atender à exploração e produção de petróleo do pré-sal na Bacia de Santos. "Estamos prontos para novos produtos e novos materiais", declarou, lembrando que, décadas atrás, a Petrobras consultou a Shell, uma das gigantes do petróleo em todo o mundo, para a exploração petrolífera em águas profundas. "A Shell respondeu que a Petrobras deveria esquecer o assunto. Hoje, quando o assunto é petróleo de águas profundas, no Exterior, a Petrobrás é sempre citada".

O gerente geral da Petrobras em Santos confirmou que a empresa não mais investirá em uma base offshore no Porto de Santos, pois o objetivo é concentrar o foco na atividade-fim. "A ideia é que o serviço seja oferecido pelo setor privado", afirmou, antecipando que haverá necessidade de licitação para tal, pois a legislação assim o exige, por ser a Petrobras uma estatal.

Ele revelou que a Petrobras acabou de assinar contrato com a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), para utilizar berço (cais) de atracação de embarcações no Porto do Rio de Janeiro, mas ressalvou que a Petrobras não pode, por questões estratégicas, se limitar a apenas um local de operação de barcos.

Kawakami alertou que, se a Avenida Brasil, no Rio, ficar sem condições de tráfego, a Petrobras ficará restrita. Por isso o Porto de Santos é uma alternativa logística. Ele adiantou que, no momento, a UO-BS utiliza o Rio e citou que, recentemente, cinco contêineres que servem como alojamento para o pessoal da Petrobras em plataforma em alto-mar desembarcaram no cais carioca, para a realização de reparos e renovação das instalações, como dormitórios, banheiros e salas.

A necessidade da Petrobras para um cais em Santos é que opere 24 horas por dia e tenha condições de receber rebocadores e outras embarcações de transporte de materiais e equipamentos, segundo o gerente geral.

O berço de atracação da Petrobras no Porto de Santos poderá ter de 70 a 100 metros de comprimento, com calado entre 5 e 8 metros, em condições de receber embarcações de suprimento para as plataformas de petróleo em alto-mar, conforme Kawakami. A necessidade inicial de retroárea será de cerca de 10 mil metros quadrados, com possibilidade de expansão, de acordo com a demanda.

Ao final da reunião, o coordenador da Câmara Setorial de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos aproveitou para convidar a Secretaria de Assuntos Portuários e Marítimos da Prefeitura a participar dos encontros do órgão, que já conta com a presença da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação.

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