02 de maio de 2016

ACS define estratégias para agilizar funcionamento do Centro Tecnológico da Baixada Santista

ACS define estratégias para agilizar funcionamento do Centro Tecnológico da Baixada Santista

Durante reunião com integrantes das câmaras setoriais de Educação e Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos (ACS) foram definidas estratégias para agilizar o funcionamento do Centro Tecnológico da Baixada Santista (CTBS). A ideia é que a instituição seja um polo gerenciado pelas universidades e que reunirá pesquisadores de Petróleo e Gás.

O encontro foi organizado pelos diretores da ACS Edison Monteiro (também coordenador da Câmara Setorial de Educação), Vicente do Valle (coordenador da Câmara Setorial de Petróleo e Gás), Gustavo Pierotti e pelo diretor-executivo, Marcio Calves.

Entre os convidados estavam o subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, Ubirajara Sampaio de Campos; o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de Santos, Omar Silva Júnior; o presidente do Parque Tecnológico de Santos, José Antonio Oliveira de Rezende; o diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Kazuo Nishimoto, um dos responsáveis pelo projeto; além de representantes das universidades associadas à Câmara Setorial de Educação e integrantes da Câmara Setorial de Petróleo e Gás.

Ao final da discussão, o professor Edison Monteiro solicitou ao secretário Omar Silva Junior, que uma reunião seja marcada com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, para que o chefe do executivo municipal e os representantes das universidades da Câmara Setorial de Educação da ACS definam as próximas etapas a serem seguidas para que o projeto seja aprovado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e comece, de fato, a funcionar.

“Temos que mostrar o peso necessário e a importância desse projeto para a região, para que possamos agilizar seu início”.

O projeto

O professor Kazuo apresentou todo projeto do CTBS aos participantes, detalhando desde a sua concepção, passando pelas questões de gestão e governança, infraestrutura e situação atual. Para o presidente do Parque Tecnológico de Santos, José Antonio Oliveira de Rezende, a reunião foi uma oportunidade para nivelar o conhecimento de todos os participantes em relação ao projeto.

“Soubemos qual a atual situação do Centro e os benefícios que ele vai trazer. Agora é a hora de planejarmos os próximos passos e unirmos esforços de todos os players deste processo, para encaminharmos de forma eficaz tudo o que for necessário para o início dos trabalhos”.

O subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de são Paulo, Ubirajara Sampaio de Campos, ratificou a fala de Rezende e afirmou que as expectativas são muito boas.

“O CTBS precisa ser aprovado pela ANP e acreditamos que atendemos a todos os pré-requisitos. Falta na verdade aprovação de critérios ligados às regras das concessões de petróleo e gás, que é onde se originam os recursos para implantação do Centro. Hoje temos o terreno, o projeto, a forma como será governado e coordenado, técnica e cientificamente, e a perspectiva de sustentabilidade. Acho que não falta nada, é um centro muito moderno, o primeiro desvinculado do governo”.

Vale lembrar que o CTBS não será um centro de pesquisas da Petrobras, mas contará com recursos financeiros da estatal. A coordenação será conjunta entre universidades públicas e privadas e a própria Petrobras. A petrolífera usará verbas da Cláusula de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento.

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