Durante reunião com integrantes das câmaras setoriais de Educação e Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos (ACS) foram definidas estratégias para agilizar o funcionamento do Centro Tecnológico da Baixada Santista (CTBS). A ideia é que a instituição seja um polo gerenciado pelas universidades e que reunirá pesquisadores de Petróleo e Gás.
O encontro foi organizado pelos diretores da ACS Edison Monteiro (também coordenador da Câmara Setorial de Educação), Vicente do Valle (coordenador da Câmara Setorial de Petróleo e Gás), Gustavo Pierotti e pelo diretor-executivo, Marcio Calves.
Entre os convidados estavam o subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, Ubirajara Sampaio de Campos; o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de Santos, Omar Silva Júnior; o presidente do Parque Tecnológico de Santos, José Antonio Oliveira de Rezende; o diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Kazuo Nishimoto, um dos responsáveis pelo projeto; além de representantes das universidades associadas à Câmara Setorial de Educação e integrantes da Câmara Setorial de Petróleo e Gás.
Ao final da discussão, o professor Edison Monteiro solicitou ao secretário Omar Silva Junior, que uma reunião seja marcada com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, para que o chefe do executivo municipal e os representantes das universidades da Câmara Setorial de Educação da ACS definam as próximas etapas a serem seguidas para que o projeto seja aprovado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e comece, de fato, a funcionar.
“Temos que mostrar o peso necessário e a importância desse projeto para a região, para que possamos agilizar seu início”.
O projeto
O professor Kazuo apresentou todo projeto do CTBS aos participantes, detalhando desde a sua concepção, passando pelas questões de gestão e governança, infraestrutura e situação atual. Para o presidente do Parque Tecnológico de Santos, José Antonio Oliveira de Rezende, a reunião foi uma oportunidade para nivelar o conhecimento de todos os participantes em relação ao projeto.
“Soubemos qual a atual situação do Centro e os benefícios que ele vai trazer. Agora é a hora de planejarmos os próximos passos e unirmos esforços de todos os players deste processo, para encaminharmos de forma eficaz tudo o que for necessário para o início dos trabalhos”.
O subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de são Paulo, Ubirajara Sampaio de Campos, ratificou a fala de Rezende e afirmou que as expectativas são muito boas.
“O CTBS precisa ser aprovado pela ANP e acreditamos que atendemos a todos os pré-requisitos. Falta na verdade aprovação de critérios ligados às regras das concessões de petróleo e gás, que é onde se originam os recursos para implantação do Centro. Hoje temos o terreno, o projeto, a forma como será governado e coordenado, técnica e cientificamente, e a perspectiva de sustentabilidade. Acho que não falta nada, é um centro muito moderno, o primeiro desvinculado do governo”.
Vale lembrar que o CTBS não será um centro de pesquisas da Petrobras, mas contará com recursos financeiros da estatal. A coordenação será conjunta entre universidades públicas e privadas e a própria Petrobras. A petrolífera usará verbas da Cláusula de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento.