24 de abril de 2013

Crescimento deve garantir qualidade de vida, afirma secretário de Desenvolvimento Urbano em reunião na Associação Comercial de Santos

Crescimento deve garantir qualidade de vida, afirma secretário de Desenvolvimento Urbano em reunião na Associação Comercial de Santos

O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Nelson Gonçalves de Lima Junior, disse que, em vista da "efervescência econômica que Santos vivencia, é importante saber tirar o melhor partido, mas sempre visando garantir melhor qualidade de vida à população".

Ele abordou o assunto em encontro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU), realizado na manhã desta quarta-feira, 24 de abril de 2013, no Salão de Reuniões da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137 - 2.º andar, no Centro Histórico.

Lima, que também é presidente do CMDU, antecipou que espera que, na próxima reunião, os integrantes do conselho tragam propostas de assuntos a serem debatidos ao longo do ano.

O diretor executivo da Associação Comercial de Santos, Marcio Calves, também participou da reunião, porque a ACS é uma das entidades que compõem o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Iniciado o encontro do CMDU, o secretário municipal de Assuntos Portuários e Marítimos, José Eduardo Lopes, teve que se ausentar, pois foi convocado para audiência de última hora com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa.

O CMDU é integrado por secretarias e órgãos municipais, entidades da sociedade civil, representantes de atividades como engenharia e arquitetura, construção civil, porto, advocacia, sindicatos de trabalhadores, movimentos de moradias e universidades, entre outras.

Em prosseguimento aos trabalhos da reunião do CMDU, o arquiteto José Marques Carriço, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), fez uma exposição sobre a 5.ª Conferência Municipal da Cidade, que ocorrerá em 18 de maio de 2013, a partir das 8 horas, na Universidade Santa Cecília (Unisanta), na Rua Cesário Mota, 8 - 4.º andar, no Bairro do Boqueirão, em Santos.

A 5.ª Conferência Municipal da Cidade terá como tema: "Quem Muda a Cidade Somos Nós: Reforma Urbana Já!" e o lema será: "Conselho Estadual das Cidades: Já!".

O evento já tem um hot site, que pode ser conferido em: www.santos.sp.gov.br/conferenciacidade. Nele, também pode ser baixada a ficha de inscrição.

Objetivos

A expectativa da comissão organizadora da 5.ª Conferência Municipal da Cidade é debater seis pontos essenciais:

1) Propor a interlocução entre os os três entes federados e a sociedade sobre assuntos relacionados à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.

2) Sensibilizar e mobilizar a sociedade para o estabelecimento de agendas, metas e planos de ação para enfrentar os problemas das cidades brasileiras.

3) Propiciar a participação popular para a formulação de proposições, avaliações sobre as formas de execução da Política Nacional de Desenvolvimento Urbanos e as suas estratégias.

4) Avançar na construção da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano.

5) Realizar balanço dos resultados e deliberações da 1.ª à 4.ª Conferência Nacional das Cidades e da atuação do Conselho das Cidades.

6) Eleger delegados para a 5.ª Conferência Estadual das Cidades.

Grupos de debate

Para facilitar os debates da 5.ª Conferência Municipal da Cidade, foram definidos quatro grupos de trabalho:

1.º Grupo - Criação e implementação de Conselhos das Cidades, planos, fundos e conselhos gestores nos níveis federal, estadual, municipal e no Distrito Federal.

2.º Grupo - Aplicação do Estatuto da Cidade e dos Planos Diretores e a efetivação da função social da propriedade do solo urbano.

3.º Grupo - A integração da política urbana no território: política fundiária, mobilidade e acessibilidade urbana, habitação e saneamento.

4.º Grupo - Relação entre os programas governamentais - como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Minha Casa, Minha Vida - e a política de desenvolvimento urbano.

Texto básico

O texto essencial para discussão na 5.ª Conferência Municipal da Cidade abordará a necessidade de articulação que assegure qualidade de vida e sustentabilidade para o crescimento, com bem-estar e felicidade para todos, nas cidades brasileiras.

Como exemplo de desarticulação, o texto básico do evento destaca a falta de coordenação das ações governamentais, pois o objetivo é que a política urbana seja trabalhada como uma política estratégica para o País.

Conforme o texto para debate, a coordenação articulada deve ter o objetivo central de universalizar o acesso às políticas urbanas e superar a cultura de fragmentação da gestão, que separa a política de habitação da política de saneamento ambiental, da política de mobilidade, gerando desperdício de recursos, ineficiência e reprodução das desigualdades socioespaciais nas cidades brasileiras.

 

 

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