10 de julho de 2013

Consulado do Panamá em Santos quer realizar evento para atrair empresas e empreendedores

Consulado do Panamá em Santos quer realizar evento para atrair empresas e empreendedores

O Consulado do Panamá em Santos quer promover um evento com o objetivo de atrair empresas e empreendedores para mostrar as oportunidades de negócios neste país da América Central. A proposta foi apresentada pela consulesa Indira Cedeño, em visita ao presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Michael Timm, realizada na manhã desta quarta-feira, 10 de julho de 2013.

Além de Timm, a consulesa foi recebida pelo diretor executivo da ACS, Marcio Calves, na Sala da Presidência da entidade, na Rua XV de Novembro, 137 - 2.º andar, no Centro Histórico.

O Panamá está em processo de amplo crescimento, segundo Indira Cedeño. "Falta tudo, no Panamá. Por isso estão em construção rodovias. A construção civil também cresce. O metrô está perto de ser inaugurado. É muito fácil abrir empresas. O país está aberto a qualquer empresa ou empreendedor que quiser iniciar um negócio. Há um boom econômico. Basta imaginar um negócio - e este negócio está começando a ser explorado".

O objetivo do Consulado do Panamá em Santos é realizar um evento com interessados em abrir um negócio no país. A apresentação deverá ocorrer na segunda quinzena de setembro. Em princípio, vão expor um representante do governo panamenho e um de banco brasileiro instalado no Panamá, mas, como a programação ainda não está fechada, outros expositores poderão falar.

"É mais fácil abrir conta bancária no Panamá do que no Brasil", afirmou Indira Cedeño. O país também tem o segundo sistema bancário do mundo, com 117 bancos internacionais instalados, atrás apenas do mercado da Suíça, de acordo com informações da consulesa.

A consulesa antecipou também que o Panamá é hoje uma alternativa logística para exportações e importações. "A Zona Franca do Panamá é maior do que a de Miami, nos Estados Unidos", declarou. Além disso, o país oferece isenções para exportações e importações e também para reexportações.

Um investidor estrangeiro que colocar recursos de US$ 150 mil em um negócio no país pode conquistar a cidadania panamenha em dois ou três anos, conforme Indira Cedeño.

O Panamá Pacífico é um programa para indústrias, que oferece isenção de impostos, segundo Indira Cedeño. Ainda dentro deste projeto, uma indústria que evoluiu bastante foi a de helicópteros.

O Panamá também promove intercâmbio estudantil e estimula a instalação de universidades - há instituições dos Estados Unidos, Inglaterra e Espanha instaladas na Cidade do Conhecimento. Após cursar os dois primeiros anos, os estudantes podem ser transferidos para as unidades do país de origem.

A Cidade do Conhecimento abriga também unidades de 12 organismos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU).

A Embrapa Américas escolheu o Panamá para ser a sede da empresa.

A indústria de informática dispõe de um centro para o desenvolvimento de novos negócios e para a expansão de atividades no setor.

"Queremos apresentar as oportunidades de negócios no Panamá", sintetizou a consulesa Indira Cedeño.

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