O gerente geral da Unidade de Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UO-BS), Osvaldo Kawakami, da Petrobras, afirmou que é importante a comunidade da região crescer junto com a companhia petrolífera.
A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira, 9 de outubro de 2014, na Sala de Reuniões da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.
Kawakami, juntamente com a equipe da UO-BS, apresentou a situação do Centro Tecnológico da Baixada Santista (CTBS) aos integrantes da Câmara Setorial de Instituições de Ensino da Associação Comercial de Santos.
"Não adianta apenas a Petrobras desenvolver cada vez mais os projetos do pré-sal da Bacia de Santos", disse Kawakami. "Toda a comunidade da região tem que crescer junto. O mais importante, para a Petrobras, é manter um desenvolvimento sustentado".
O gerente geral antecipou que o projeto arquitetônico do CTBS está em fase final de elaboração. O empreendimento será erguido nas instalações do Centro de Atividades Integradas (Cais) Colégio Santista.
A unidade santista da Petrobras terá muitas atividades operacionais e conta com a parceria das universidades da região para apresentar soluções para as necessidades da empresa. Kawakami citou que há uma série de serviços que podem ser executados pelas universidades, em diversas áreas, como treinamento de pessoal, meio ambiente, projetos sociais e, principalmente, demandas de engenharia.
O coordenador da Câmara Setorial de Institutições de Ensino da Associação Comercial de Santos, Edison Monteiro, considerou que na reunião se deu um importante passo para a colaboração entre as universidades e a estatal petrolífera. "Conseguimos chegar a um momento próximo de iniciar parcerias para desenvolver serviços para a Petrobras. É o embrião de diversas atividades a serem executadas para a companhia".
A reunião contou com representantes da Universidade Paulista (Unip), Universidade Santa Cecília (Unisanta), Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Universidade Católica de Santos (UniSantos), Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), Centro Universitário Lusíada (Unilus) e Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), bem como de pessoal da Petrobras.
Além do coordenador da Câmara Setorial de Instituições de Ensino, estavam presentes a vice-coordenadora da câmara, Sílvia Teixeira Penteado, e o diretor executivo da Associação Comercial de Santos, Marcio Calves.
LINHAS DE ATUAÇÃO
Os representantes das universidades encaminharão para a Petrobras as linhas de atuação de interesse de cada instituição de ensino, além dos nomes dos professores e pesquisadores e das instalações pertinentes, para que a estatal fique a par das competências de cada uma. A expectativa é que isso ocorra até 17 de outubro.
Os integrantes da Câmara Setorial de Instituições de Ensino da Associação Comercial de Santos deverão se reunir em 21 de outubro, para definição do que exatamente cada universidade vai propor para atender as necessidades da Petrobras.
TERMO DE COMPROMISSO
No dia 20 de março de 2014, foi assinado um termo de compromisso entre a Petrobras, Prefeitura de Santos, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) e Fundação Parque Tecnológico de Santos, para a implementação do Centro Tecnológico da Baixada Santista.
O centro vai contar com infraestutura de laboratórios focados na integração de atividades de automação, gerenciamento remoto, computação científica de alto desempenho e monitoramento ambiental, entre outras. Tudo direcionado no sentido de produzir conhecimento aplicável na exploração do petróleo e gás do pré-sal da Bacia de Santos.
Para possibilitar a construção do CTBS, a Prefeitura encaminhou à Câmara de Santos projeto de lei que autoriza a doação de terreno municipal de 3 mil metros quadrados, na esquina das ruas Brás Cubas e Henrique Porchat, no Cais Colégio Santista, para a Fundação Parque Tecnológico, que deverá ceder o imóvel ao Centro Tecnológico da Baixada Santista via comodato.
Os investimentos deverão ser de R$ 70 milhões, com recursos da Petrobras.