Entre as funções do órgão, está a preparação de candidatos para entrevistas e para o mercado de trabalho
Durante a reunião mensal do Conselho Municipal de Emprego, Trabalho e Renda de Santos (Co-Emprego), realizada na manhã desta quinta-feira (24) na Associação Comercial de Santos (ACS), foram divulgados os números relacionados aos atendimentos do Centro Público de Emprego. Em cinco anos, há o registro de 277.726 atendimentos, sendo que 66.784 encaminhamentos de candidatos foram realizados no mesmo período.
Os dados foram apresentados pela coordenadora do Centro, Rosana Spinucci Lara, convidada deste mês do Co-emprego. Segundo ela, além de captar as vagas e encaminhar os profissionais, uma das principais funções do órgão é preparar essas pessoas para o mercado de trabalho. Para isso, foi criado o “Time do emprego”. Por meio deste programa, técnicos do Centro de Emprego reúnem grupos em diversos bairros da cidade para fortalecer esses trabalhadores na busca por vagas.
“Nós fazemos um treinamento para habilitar o trabalhador. Muitas vezes as pessoas chegam até nós e não sabem quais as funções mais adequadas ao seu perfil. Então, além de ajudá-las a montar o currículo e explicar como devem se comportar durante a entrevista, nós fazemos essa análise de aptidão, com dinâmicas de grupo”.
Para participar do Time do Emprego o interessado deve entrar em contato pelo telefone 3223-9945 e fazer o cadastro. “Assim que um grupo estiver formado, avisamos em qual bairro será a reunião”, finalizou.
Economia criativa
Outro assunto abordado durante a assembleia deste mês foi a economia criativa. A representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento de Santos no Co-emprego, Niedja de Andrade Silva Fortes dos Santos, exibiu uma apresentação sobre os principais conceitos e oportunidades deste ramo de atuação.
O termo economia criativa foi criado para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda.
“É um setor que está em expansão, que tende a ampliar. E como o conselho está discutindo novas oportunidades diante desta crise mundial, é importante que os membros conheçam mais a fundo esses conceitos. Assim, quando tivermos oportunidade de recomendar nichos de qualificação para programas, como o Pronatec e o Via Rápida Emprego, poderemos indicar os núcleos de economia criativa. O objetivo é fomentar o tema e, nas próximas reuniões, tratar melhor deste assunto”.