29 de agosto de 2013

Câmara Setorial de Petróleo e Gás quer atrair novos investimentos para Santos

Câmara Setorial de Petróleo e Gás quer atrair novos investimentos para Santos

A 10ª reunião ordinária da Câmara Setorial de Petróleo e Gás teve como pauta os desafios para atrair novos investimentos no setor para Santos. O encontro aconteceu no salão de reuniões do 2º andar da Associação Comercial de Santos (ACS), à Rua XV de Novembro, 137, Centro, Santos, na tarde desta quarta-feira, 28 de agosto de 2013.

O debate teve a presença do subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria Estadual de Energia, Ubirajara Sampaio de Campos; de Ricardo Cantarani, também da Secretaria Estadual de Energia; do secretário de assuntos portuários e marítimos de Santos, José Eduardo Lopes; do secretário adjunto de desenvolvimento tecnológico e logístico de Guarujá, Adilson Cabral; da técnica da Agem, Sonia Biziak; entre outros membros da Câmara Setorial.

Para o coordenador da Câmara, Vicente do Valle, é importante enfrentar a concorrência do Rio de Janeiro e fazer com que investidores com grande valor agregado, como a Saipem, se instalem na região. “Se uma dessas empresas vem para cá, elas acabam atraindo outras em bloco”.

De acordo com o subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria Estadual de Energia, Ubirajara Sampaio de Campos, esses investidores seriam prestadores de serviços que utilizam a tecnologia intensivamente e  trabalham diretamente para as petroleiras. No entanto, o grande desafio é concorrer com o Rio de Janeiro no campo dos negócios, uma vez que o estado está no mercado de petróleo e gás desde 1970, enquanto na Baixada Santista o cenário é novidade.

Campos afirmou que gigantes como a Petrobras e Exxon se concentram na exploração do campo. E para isso, é necessário mapear as reservas e estimar o volume de óleo disponível antes de começar a produzir. “Esse segmento envolve conhecimento e tecnologia e é bem sofisticado”.

Até o final do ano, a Petrobras deve lançar concorrência para que berços de atracação sejam contratados como sua base offshore. Enquanto isso, o Governo do Estado planeja estratégias para o setor e a Câmara Setorial da ACS pretende ajudar a consolidar dois grandes empreendimentos já confirmados para a região, a base offshore da Petrobras e a unidade da Saipem em Guarujá.

A liberação da licitação já foi confirmada anteriormente pela presidente da estatal, Maria das Graças Foster, porém ainda restam dúvidas no mercado, uma vez que o Rio de Janeiro possui um mercado parecido e maduro atendendo a Bacia de Campos e que poderá também suprir Santos.

De acordo com o executivo da Saipem, Ricardo VonHombeeck, a logística é um outro desafio a ser enfrentado. Ele citou o exemplo da empresa que se instalou no Guarujá, mas a legislação do município impede a circulação dos caminhões até o atracadouro no Cing, fazendo com que procure-se uma alternativa no complexo portuário, incluindo Cubatão. “Alguns equipamentos são tão grandes que é inviável transportá-los pelas rodovias, sempre cito o caso de um empresário que quis economizar o frete hidroviário e só recebeu um transformador um ano depois”.

 

 

 

 

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