# Amigos na casa dos 25 anos investiram R$ 50 mil na ideia e esperam vender mil pares até o final do ano
RENATO JAKITAS, ESTADÃO PME
Três amigos do Planalto Central, na casa dos 25 anos, ideializaram uma estratégia original para se destacar no hoje em dia concorrido negócio de vendas de calçados pela internet. Há sete meses eles lançaram um site que vende e, principalmente, customiza os calçados escolhidos ao gosto do freguês.
Na loja virtual Muv Custom Shoes, o cliente encontra seis modelos de tênis e uma palheta de aproximadamente 70 estampas – elaborada em parceria com o artista plástica Athos Bulcão. Assim, o internauta monta seu par, escolhendo entre 19 opções de cadarços possíveis.
Os preços dos tênis, todos de coro e comprados de fornecedores do Sul do País e na cidade de Franca, polo calçadista do interior paulista, vão de R$ 189 a R$ 219.
"A gente teve a ideia de lançar esse produto diferente pela internet e ficamos um ano pesquisando fornecedores, mercado e todo o plano de negócios", conta o administrador Miguel Marinho, um dos sócios da marca ao lado do publicitário Gabriel Lira e do marqueiteiro Vinícius Matteo.
O adesivo estampado que adorna o calçado é importado do Canadá. O material, acrescido de uma cola especial que cobre o tênis depois de adesivado, é considerado o diferencial do produto. Segundo os sócios, o material não solta do coro, mesmo com o tênis rasgado.
Ponto de venda. O trio investiu R$ 20 mil para lançar a projeto e, como desdobramento da procura inicial, promoveram um segundo aporte de R$ 30 mil. "Já vendemos 200 pares desde então. Nossa expectativa é fechar o mês de dezembro com mil pares vendidos", afirma Marinho, que prevê o retorno do investimentos para junho de 2013.
Além da loja virtual, os empresários estão, neste momento, negociando a distribuição dos produtos também de forma física, dentro de multimarcas. Atualmente, três lojas já atuam com os tênis, duas delas em Brasília e uma no Rio de Janeiro. Segundo Marinho, os planos da empresa é fechar parcerias com pelo menos outros sete pontos de venda neste ano. "Nas lojas, a gente já manda o produto pronto, não é possível a customização. Então o apelo de vendas muda", conta.
Fonte: O Estado de S. Paulo - 25/5/2012
