20 de fevereiro de 2013

Pão de Açúcar fecha 4.º trimestre com lucro acima do esperado

# A companhia teve lucro líquido consolidado de R$ 539 milhões no período, alta de 36,4% sobre o mesmo período de 2011

Reuters

O Grupo Pão de Açúcar divulgou nesta quarta-feira lucro de quarto trimestre acima do esperado pelo mercado, apoiado em melhoria operacional de sua divisão de lojas físicas de móveis e eletrodomésticos e menores despesas financeiras.

A companhia, que, além de operações com supermercados e lojas de eletrodomésticos, atua no varejo online e no segmento conhecido como "atacarejo", teve lucro líquido consolidado de R$ 539 milhões no quarto trimestre, alta de 36,4% sobre o mesmo período de 2011. Analistas consultados pela Reuters esperavam, em média, lucro líquido de R$ 407,9 milhões.

O segmento GPA Alimentar, que reúne as operações com supermercados, atacarejo e imóveis, teve lucro líquido de R$ 305 milhões nos três últimos meses de 2012, crescimento de 13,3% na comparação anual. Enquanto isso, o segmento Não-Alimentar, a divisão Via Varejo --que reúne lojas das redes Ponto Frio e Casas Bahia-- fechou o período com resultado positivo 85,9% maior, a R$ 234 milhões.

No consolidado, o Grupo Pão de Açúcar apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 1,32 bilhão no quarto trimestre, crescimento de 33,5% sobre o mesmo período de 2011. A margem passou de 7,4% para 9,1%.

A companhia teve receita líquida de vendas de R$ 14,58 bilhões nos três meses encerrados em dezembro, avanço de 9,1% sobre um ano antes.

O resultado financeiro líquido apontou queda de 12% nas despesas, para R$ 301 milhões, em meio a recuo nos custos com descontos de recebíveis de cartões e encargos sobre dívida.

A empresa terminou 2012 com dívida líquida de R$ 777 milhões, ante R$ 2,54 bilhões no final de setembro, e um caixa de R$ 7,08 bilhões.

"A companhia adicionou ao caixa R$ 2,1 bilhões em 2012 e espera destinar parte desse montante para pagamento dos vencimentos de dívida dos próximos trimestres, não sendo necessários, portanto, novos financiamentos", afirmou o grupo no balanço. "A companhia espera, com isso, manter níveis de caixa menos elevados durante o ano de 2013 e terminar o período em patamares de endividamento similares ao atual."

Fonte: iG - 20/2/2013

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