22 de janeiro de 2013

BNDES libera valor recorde de R$ 156 bilhões em 2012

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atingiu em 2012 a marca histórica de R$ 156 bilhões em desembolsos para projetos, um crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. A meta era alcançar R$ 150 bilhões.

O setores da Indústria e de Infraestrutura absorveram, juntos, 65% (R$ 100 bilhões) do total liberado no ano. Na Infraestrutura, os líderes foram os segmentos de energia elétrica (R$ 18,9 bilhões) e transporte rodoviário (R$ 15,5 bilhões).

Os dados foram anunciados nesta terça-feira (22) pelo presidente do banco, Luciano Coutinho. Segundo ele, o bom desempenho do BNDES em 2012 foi resultado, em grande parte, do conjunto de medidas adotadas pelo governo federal para estimular a economia no país.

O setor de Comércio e Serviços fechou o ano com desembolsos de R$ 44 bilhões (28% do total). No setor público, tiveram desempenho favoráveis programas como o BNDES Estados, Proinveste e Propae, que desembolsaram no ano passado R$ 11 bilhões.

Da mesma forma, o programa BNDES PSI (Programa de Sustentação do Investimento), com taxas de juros baixas, liberou R$ 44 bilhões, com a realização de quase 150 mil operações de financiamento ao setor produtivo. Do total, 57% foi liberado para micro, pequenas e médias empresas, segundo o banco.

Para chegar ao resultado, o banco fez uma força-tarefa no mês de dezembro de 2012. A liberação de recursos no mês foi de R$ 34,2 bilhões. Na história do BNDES, os desembolsos superaram R$ 30 bilhões somente em duas ocasiões, setembro de 2010 e julho de 2009 --nos dois casos impulsionados pela Petrobras.

CONSULTAS

Segundo o banco, a tendência para 2013 é de aceleração dos investimentos com o crescimento no número de consultas (60%) e projetos aprovados (58%) ao longo de 2012, na comparação com o ano anterior.

As consultas somaram R$ 312,3 bilhões e as aprovações, R$ 260,1 bilhões. Na Indústria, o crescimento das consultas foi liderado pelos segmentos extrativo (R$ 32,2 bilhões), química e petroquímica (R$ 23,3 bilhões), material de transporte (R$ 15,4 bilhões) e metalurgia (R$ 11 bilhões).

Na Infraestrutura, o destaque foi energia elétrica, com consultas de R$ 29,5 bilhões e aprovações de R$ 38,6 bilhões, seguido por transportes rodoviário (R$ 19,6 bilhões), outros transportes (R$ 17,6 bilhões) e telecomunicações (R$ 9 bilhões).

Fonte: UOL / 22/1/2013

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