05 de maio de 2020

Presidente da ACS envia ofício a deputados estaduais e federais pedindo dados sobre o Covid-19

Fonte: Departamento de Comunicação da ACS

A Associação Comercial de Santos (ACS), visando, inicialmente, obter um quadro real da pandemia na Região Metropolitana da Baixada Santista, enviou um ofício aos deputados estaduais Professor Kenny, Caio França, Paulo Correa Jr  e  Tenente Coimbra e federais Rosana Valle e Júnior Bozella solicitando apoio à iniciativa.

Segundo o presidente Mauro Sammarco, somente a partir de números oficiais e detalhados será possível iniciar um efetivo planejamento para eventual flexibilização do isolamento social e, consequentemente, a gradual retomada das atividades econômicas. “ Pela efetiva integração urbana entre os nove municípios, impõe-se a o obtenção de um quadro regional da pandemia. Nesse contexto, a ação dos nossos representantes parlamentares é fundamental. Com certeza, rapidamente terão acesso a todas as informações”.

Segundo o presidente, é preciso ter claramente o número de casos confirmados; número de mortes; número de leitos (públicos e privados), número de leitos para o Coronavírus e número de leitos com outras comorbidades nos noves municípios da Baixada Santista.

Desde o início da pandemia, a ACS está fortemente engajada no combate desta doença. Por meio da mobilização da classe empresarial e de outros setores, a entidade tem colaborado em várias vertentes, com doação de cestas básicas e ações financeiras para viabilizar a aquisição de insumos hospitalares.

Paralelamente, sempre em sintonia com as autoridades municipais, estaduais, federais e, principalmente, médicas, a ACS está integrada a grupos de trabalho que visam, além do combate à pandemia, viabilizar a retomada da economia local, na linha de apelos constantes dos sindicatos e instituições que representam o setor.

Novo estudo sobre o Covid

Desde a semana passada, a ACS está em contato com Samy Dana, economista e professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas.  Junto com sua equipe, que conta, dentre outros, com o matemático e estatístico Alexandre Simas, ele tem provado, por meio de pesquisas, que os modelos que previram o número de mortes pela Covid-19 no Brasil e no mundo estão equivocados. 

São coautores do documento José Gallucci, mestre em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e  Bruno Filardi MD-PHD do Instituto de Câncer do Brasil.
Os especialistas acreditam que os critérios usados para estimar as mortes inflaram o resultado final, em números absolutos. Isso por que os cálculos não levaram em conta a quantidade de casos subnotificados da doença.

Outro problema, apontado pelos pesquisadores, é quando se aplicam dados estatísticos europeus no Brasil para fazer previsões sobre o impacto da pandemia, já que o Brasil, em geral,  a faixa etária e o número de leitos no país são bem diferentes dos países do Velho Continente.

Segundo o estudo, estes dois fatores fazem com que a taxa de letalidade no Brasil seja bem menor que em diversos países da Europa.

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