A Prefeitura Municipal de Santos, por meio da chefe do departamento de ciência, tecnologia e informação, Cláudia Haddad, apresentou aos membros da Câmara Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação os planos do Parque Tecnológico de Santos. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira, 1º de agosto de 2013, no auditório do 1º andar da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137, Centro, Santos.
Em sua apresentação, Claudia afirmou que o papel da Fundação Parque Tecnológico é gerir projetos, convênios, além de gerenciar e auxiliar instituições na busca de fomento e administração das atividades.
Segundo ela, o Parque Tecnológico abrangerá os bairros Vila Mathias, Vila Nova, Valongo, Centro, Paquetá, Porto Saboó, Porto Valongo, Porto Paquetá, Monte Serrat , Chinês e também o bairro do Guarapá, na área continental.
Instalações de pesquisa e desenvolvimento da Fatec, Unisanta, UniSantos e Unimonte também fazem parte da abrangência do Parque.
Dentre as ações em curso para a estruturação do parque estão: um convênio entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo, constando um repasse de R$10 milhões do governo e R$ 4 milhões de contrapartida da Prefeitura. Há também um convênio de R$749 mil para a implantação de laboratório de Logística, Mobilidade Urbana e Implicações Ambientais (Log-Mob).
A instalação arquitetônica estará localizada à Rua Constituição com a Rua Henrique Porchat, tendo cerca de 7.500m². Cláudia Haddad também destacou os benefícios da construção como captação de água da chuva para reuso, captação de energia solar, layout favorecendo a iluminação natural, implantação de área de convivência, Atrium para eventos e boa circulação do ar, garantindo economia de energia.
O Parque Tecnológico também terá suas instalações compartilhadas com o FPTS e a Incubadora de Empresas de Santos. Além de um ambiente de colaboração, tornando-o mais atrativo.
Claudia Haddad afirmou que haverá também incentivos fiscais por 10 anos, renováveis anualmente, direcionados às atividades de pesquisa e inovação, regulamentadas por atividades econômicas. “Há também uma minuta finalizada, em estudo de viabilidade pela SEFIN (Lei da Responsabilidade Fiscal) e posterior envio à Câmara”.
De acordo com o coordenador da Câmara Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação (TI&C) , Pedro Veras, as empresas do segmento de TI&C sobrevivem e se sustentam apoiadas basicamente em três fatores: demanda, competência e conhecimento. “Os Parques Tecnológicos têm a missão de promover um ambiente propício para que esses fatores convivam simultaneamente”.
Veras também explicou que a expectativa é de que se encontre no Parque instituições formando recursos e desenvolvendo pesquisas. “ A intenção é termos empresas capazes de transformar esse conhecimento em produtos e aplicações prontas para consumo e o mercado, procurando por soluções”.
Segundo ele, na visão das empresas da Câmara de TI&C, o Parque Tecnológico de Santos é fundamental e estratégico. “Isto significa um avanço no sentido da região ter um polo para integração e desenvolvimento de sua vocação, que entendemos ser a logística portuária”.
O coordenador também reforçou que a ideia é atrair os jovens a ficarem na região. “Uma vez que a troca de informações em ambientes de Parque costuma produzir insights para soluções inovadoras, incentivamos os talentos a ficarem na Baixada Santista, ao invés de buscarem oportunidades em outras cidades que já possuem parques instalados”.
Além disso, Veras também acredita que o Parque deve ser incentivado e apoiado por todos, pois significa geração de riquezas e prosperidade para a região.