Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
A notícia dos planos da Petrobras de centralizar suas atividades no Rio de Janeiro foi um dos temas abordados na reunião da Câmara de Petróleo e Gás da ACS, ocorrida na manhã desta terça-feira (09).
Para o coordenador da Câmara, Gustavo Pierotti, a questão causa preocupação porque pode gerar mais desemprego para a Baixada Santista. “Infelizmente, não ouvimos nada da parte da Petrobras, nem oficialmente, nem extraoficialmente. Estamos tentando contato com eles. Dependendo do que a gente escutar da empresa, vamos adotar uma estratégia para que a região não seja drasticamente afetada com a medida”.
Outro ponto levantado pelos integrantes da Câmara, foi a dificuldade da operação offshore na cidade santista. A falta da base de apoio ao Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos causa preocupação.
Diante do cenário, os integrantes da Câmara farão um levantamento com as empresas do setor para conhecer o entrave. “Precisamos conhecer quem são os tomadores de decisões dessas empresas e entender os motivos pelos quais eles não operam por Santos e região. Temos que descobrir uma forma para que a Baixada Santista fique mais atrativa para essas empresas”.
Pierotti lembra também que é necessário entender os obstáculos. “Eles são políticos? Culturais? De infraestrutura? Primeiramente, a gente precisa entender o real motivo, discutir e tornar a região mais atrativa para que essas operações saiam da inércia e possam ocorrer por aqui”.
Cadastro no Portal de Petróleo e Gás
Nas próximas reuniões, Pierotti vai explicar que o cadastro para o portal de Petróleo e Gás ( www.acspeg.org.br) será retomado. “Com o cenário atual, da pandemia da Covid-19, a tecnologia passou a ser ainda mais fundamental. E, esse cadastro, pode ser uma ótima ferramenta para nossos objetivos futuros para o mercado de petróleo e gás na região”.
