29 de novembro de 2012

Instituição americana Brookings discute custo Brasil na Associação Comercial de Santos

Instituição americana Brookings discute custo Brasil na Associação Comercial de Santos

A Brookings Institution, dos Estados Unidos, promoveu um debate sobre o custo Brasil, em evento realizado entre o final da manhã e início da tarde desta quinta-feira, 29 de novembro de 2012, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico. A instituição buscou respostas para compreender os desafios e estratégias para lidar com o custo Brasil.

A viagem ao Brasil, a primeira da instituição fora dos Estados Unidos, tem o propósito de saber por que as metrópoles são importantes para o comércio global, com o objetivo de reforçar os laços entre as cidades e regiões metropolitanas americanas e brasileiras. O evento integra a Global Cities Initiative, projeto conjunto da Brookings e da JP Morgan Chase.

Outra proposta da visita a Santos foi conhecer os investimentos em infraestrutura e saber como podem contribuir para promover o crescimento econômico e a competitivdade.

A discussão teve a participação de Marcio Calves, diretor executivo da Associação Comercial de Santos; Wilson Pedroso, da Gerência de Promoções da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp); Bill Johnson, diretor do Porto de Miami; Henry Cialone, presidente da EWI; e Denerson da Paula Mota, diretor da Global Brazilian Investments.

O debate foi mediado por Kellie Meiman Hock, diretora da McLarty Associates. Foi feita tradução simultânea do português para o inglês e vice-versa.

O secretário de Desenvolvimento e Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Santos, Márcio Lara, foi convidado a apresentar o que a cidade tem a oferecer a interessados em investir, tanto no município, quanto na Baixada Santista. Lara lembrou que, além da expansão do complexo portuário, a região - mais especificamente a cidade de Santos - foi contemplada pela Petrobras para ser sede da Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UN-BS).

O diretor executivo da Associação Comercial de Santos comentou que a entidade, fundada em 1870, começou com a exportação de café, mas hoje atende numerosos setores da economia, como empresas portuárias, de Tecnologia da Informação (TI), universidades, bancos e saúde. Ele antecipou que as filiadas à ACS podem firmar parcerias com empresas americanas, com o apoio da entidade.

Pedroso citou empreendimentos de empresas privadas na expansão portuária de Santos, como os terminais da BTP e da Embraport. Quando questionado pelo pessoal da Brookings sobre a questão dos acessos ao porto, em especial aos terrestres, ele disse que a Autoridade Portuária (Codesp) não tem alcance para decidir sobre a necessidade de investimentos e melhorias nas rodovias e ferrovias, entre outras urgências logísticas para fazer a produção chegar ao cais ou dele sair.

Além dos debatedores, a comitiva foi integrada pelo prefeito de Colubus, Michael Coleman, por empresários e executivos de empresas e da Brookings Institution.

Antes de virem ao Auditório da Associação Comercial, os integrantes fizeram um tour pelo Porto de Santos. Depois, rumaram para o Monte Serrat, para almoço.

O retorno a São Paulo foi previsto para 15h30, de volta ao Grand Hyatt Hotel. Para a noite, foi programado um jantar, às 20 horas, com discursos de Jes Staley, presidente do banco JP Morgan Chase; Bruce Katz, vice-presidente e diretor do Brookings Metropolitan Policy Program e da Global Cities Initiative; Jorge Fergie, diretor da McKinsey em São Paulo; Thomas Shannon, embaixador dos Estados Unidos no Brasil; e Antonio Villaraigosa, prefeito de Los Angeles.

A Brookings Institution - www.brookings.edu - é uma organização de políticas públicas baseada em Washington, Estados Unidos. A entidade tem ligações com o ex-presidente americano Bill Clinton.

A missão da Brookings é conduzir pesquisas independentes de alta qualidade, com o objetivo de prover recomendações inovadoras e práticas e assim promover o avanço de três metas:

- Fortalecer a democracia americana.

- Fomentar o bem-estar social e econômico, segurança e oportunidades a todos os cidadãos americanos.

- Assegurar um sistema internacional mais aberto, seguro, próspero e cooperativo.

 

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