O ex-governador José Serra abordou questões econômicas, o pré-sal e o aeroporto da Base Aérea e saúde, entre outros assuntos, em palestra realizada no início da noite desta quarta-feira, 20 de agosto de 2013, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS), na Rua XV de Novembro, 137 - 1.º andar, no Centro Histórico.
Serra apresentou a palestra “A Atual Conjuntura Econômica: Perspectivas do Brasil e do Mundo” para uma plateia integrada por associados da Associação Comercial de Santos, empresários e convidados.
O presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente Santini, deu as boas-vindas ao palestrante, que falou sobre questões econômicas. Serra comentou, por exemplo, que um dos entraves econômicos do País não é a falta de poupança, mas de investimentos. Mostrou, porém, preocupação com a situção da economia do Brasil, que "está estagnada".
Serra alertou que o clima de pessimismo que predomina no ambiente econômico apenas contribui para ampliar ainda mais as perspectivas negativas.
Roberto Clemente Santini, na etapa de perguntas da plateia, pediu a Serra para tocar no pré-sal, assunto de interesse especial para a Baixada Santista. O ex-governador disse que é favorável ao estabelecimento de um fundo e, com os juros do valor guardado, promover o pagamento de contas como previdência, medida adotada por nações que tiveram sucesso na exploração de petróleo - e a Noruega foi o país citado.
Quanto ao aerporto, Roberto Clemente Santini lembrou o acidente fatal que vitimou Eduardo Campos, candidado a presidente da República, ocorrido em 13 de agosto de 2014, quando ele vinha à Baixada Santista para cumprir agenda na região.
José Serra disse que, quando estava no Ministério do Planejamento ou da Saúde, não se recorda com precisão, desembarcou de avião na Base Aérea de Santos, que fica em Guarujá, e disse que nunca mais pretendia descer de novo no local, alertando que a Serra do Mar é um entrave para um pouso seguro. Tanto que jamais veio de novo de avião à Base Aérea de Santos.
Sobre saúde, José Serra afirmou que o Brasil precisa avançar mais na produção de remédios genéricos, estimulando a atividade. Citou especificamente a necessidade de o País investir em genéricos para câncer, pois um tratamento chega a custar até R$ 400 mil, incluindo os medicamentos, que são muito caros.
DIRETORES
A Associação Comercial de Santos esteve representada no evento com a participação do presidente, Roberto Clemente Santini; 1.º vice-presidente, John Wolthers; 2.º secretário, Alexandre Eherenberger; 1.º suplente, Edison Monteiro; 2.º suplente, Martin Aron; diretor executivo, Marcio Calves; advogado Maurício Guimarães Cury, do Departamento Jurídico; e pelo conselheiro Pedro Veras, do Conselho Fiscal.
O coordenador da Associação Comercial de Santos Jovem (ACS Jovem), Leandro Borges Taveira, também esteve presente, assim como o vice-coordenador, Guilherme Fonseca e Silva, e o secretário de Projetos, Renato Olival Fregonese.
O ex-presidente da Associação Comercial de Santos, Michael Timm, também marcou presença, assim como Antonio Carlos Cavaco, ex-diretor financeiro da ACS, e o ex-presidente do Conselho de Câmaras Setoriais da ACS, Eduardo Carvalhaes Júnior.
Além dos associados da Associação Comercial de Santos e empresários, a plateia teve ainda a presença de vereadores, com destaque para o presidente da Câmara Municipal de Santos, Sadao Nakai, e de autoridades como os secretários municipais de Desenvolvimento Urbano, Nelson Gonçalves de Lima Júnior; de Assuntos Portuários e Marítimos, José Eduardo Lopes; e de Cultura, Raul Christiano, entre outras. O ex-prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, também estava na plateia.
