Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
Integrantes da Câmara Setorial de Navegação da Associação Comercial de Santos (ACS) se reuniram na tarde desta quarta-feira (03) para saber como está a questão da dragagem e o projeto de ligação entre as margens do Porto de Santos.
De acordo com o capitão Alberto José Pinheiro de Carvalho, que representou o coordenador da Câmara, Mauro Sammarco, os temas debatidos no Conselho de Administração da Codesp (Consad) são de extrema importância para os integrantes da Câmara.
"Atualmente, o assunto que mais preocupa a autoridade marítima é a questão da dragagem. O serviço está sendo feito para aprofundar o canal do Porto de Santos, além de alargar alguns trechos. Entretanto, tivemos problemas em um passado recente e qualquer medida que seja tomada é de extrema importância para a atracação de navios".
Os assuntos discutidos nas reuniões do Consad foram atualizados pelo diretor-executivo da Associação Comercial de Santos (ACS), Marcio Calves. Ele explicou sobre a abertura de um edital de chamamento para concessão do canal e da dragagem. "As empresas interessadas podem apresentar suas propostas até o agosto e isso não trará ônus ou custo à Codesp. Privatizar a dragagem seria o primeiro processo importante para o Porto de Santos ”.
Enquanto a Codesp segue na cotação de preços, uma contratação definitiva também está sendo preparada. A ideia é contratar o serviço por um período de 24 meses. No entanto, o contrato terá uma cláusula rescisória, a ser aplicada caso o Governo Federal aprove a concessão do canal para a iniciativa privada. .
Ligação entre as margens
A ligação entre as duas margens do Porto também foi debatida na reunião. O tema foi abordado no seminário Porto & Mar, realizado por A Tribuna, no último dia 25 de junho, onde autoridades defenderam a implantação da ponte.
“Está tudo pronto para que seja construída uma ponte. Mas, há ressalvas do presidente da Codesp, Casemiro Tercio de Carvalho, que este projeto prejudique a expansão do Porto. Entretanto, se a questão do túnel for retomada, voltamos a estaca zero e nada será feito de imediato”.