19 de agosto de 2019

Concerto com trio de cordas e violinista reproduz obras clássicas na Associação Comercial de Santos

Concerto com trio de cordas e violinista reproduz obras clássicas na Associação Comercial de Santos

Fonte: Departamento de Comunicação da ACS

Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Comercial de Santos  (ACS) recebeu em seu auditório duas sessões do concerto Petrobras-Tribuna.  No palco, estavam o trio de cordas Pablo de León, Horácio Schaefer e Roberto Ring, além do violinista convidado Rommel Fernandes.

Na apresentação, os participantes compartilham experiências do cenário da música clássica como o "Quarteto de cordas Nº 3 Op. 41", de Schumann, e o "Quarteto Rosamunde" de Schubert.

O presidente da ACS, Roberto Clemente Santini, assistiu a apresentação e enfatizou a importância de eventos como esse na casa. “A Associação Comercial tem uma aura que propicia esse tipo de evento. A música completa toda essa alma da ACS, que é de comércio e negócio. Foi um repertório bastante emocionante”.

Antes de começar o concerto, o violinista Roberto Ring disse ter um carinho muito especial por Santos, porque era a cidade de seu progenitor. “Gostamos muito daqui, eu em particular, porque esta cidade lembra muito meu pai”.

Em seguida, ele explicou que o repertório escolhido para este domingo foi o romantismo e o auge do romantismo.  “São duas obras que se completam e somos apaixonados por essas obras”.

Ring ressaltou a importância de fazer o concerto em um prédio histórico como o da ACS.  “A Associação Comercial de Santos  é um local aconchegante, tem uma acústica boa. Com certeza, queremos voltar no ano que vem e apresentar outras obras”.

Assim que soube da apresentação do concerto, a aposentada Rosa das Graças Moretti correu para garantir seu lugar e assistir a apresentação. Sentando na primeira fileira, ela apreciou o programa. “Sempre compareço a eventos culturais em Santos e em São Paulo. Sou uma grande admiradora da cultura. Gostei demais do repertório escolhido”.

As duas amigas Fabiane Gonçalves Vasconcellos e Valéria Antunes fizeram questão de levar os filhos Bernardo, de 3 anos, e Marina, de 4 anos, para conhecerem ao vivo uma música clássica. "Meu filho tem uma coleção de clássicos e desde pequeno faço questão que ele escute". Já Valéria diz que sua filha Marina participa de um conservatório e acha importante incentivar a música clássica na vida dela desde pequena.

Sobre os  músicos
O trio de cordas tem trajetória no cenário da música erudita brasileira e se apresentou em mais de 600 concertos ao lado de músicos de todo o mundo. O mineiro Rommel Fernandes é violinista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e se destaca como intérprete de música contemporânea, segundo a organização.

Sobre as obras
Duas obra-primas – Franz Schubert (1797-1828) compôs o "Quarteto em lá menor Nº 13, D.804" em 1824. Dos quinze quartetos de cordas que escreveu, este foi o único a ser apresentado publicamente antes de sua morte. É uma obra-prima, marcada por um clima de tragédia, depressão e desespero, reflexo da vida sombria do compositor na época. O apelido "Rosamunde" vem do segundo movimento, no qual Schubert usa um tema que escreveu um ano antes, quando compôs música incidental para uma peça com o título "Rosamunde, Princesa de Chipre".

O "Quarteto de Cordas Nº 3 em lá maior Op. 41" é o mais popular dos três quartetos de cordas que Robert Schumann (1810-1856) compôs em 1842 – o seu chamado "Ano da Música de Câmara". Dedicados a Mendelssohn, foram escritos em questão de poucas semanas. Mas antes de se colocar diante da partitura o compositor dedicou-se a estudar os quartetos de Haydn, Mozart e Beethoven. Manifestava assim sua reverência aos mestres do passado, ao mesmo tempo em que procurava tomar sua própria direção e dar sequência ao desenvolvimento da forma.

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