Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
O terceiro candidato à Prefeitura de Santos a participar do ciclo de palestras que a Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), o Grupo Tribuna e a Associação Comercial de Santos (ACS) promovem com os candidatos à Prefeitura de Santos foi Marcio Aurélio Soares, do Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Em sua apresentação, Márcio Aurélio deixou claro que dará uma atenção especial à saúde. "A minha vida inteira trabalhei curando e confortando as pessoas. Nasci para ajudar os outros. Faço isso há 36 anos. Dei plantão em todos hospitais de urgência e emergência dessa cidade. Conheço Santos pelos seus quatro cantos e toda sua gente".
Quando se referiu a cuidar da saúde, o candidato enfatizou que quer cuidar do cidadão como um todo. "Saúde é o bem-estar físico, mental e social do indivíduo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quem mora em uma palafita não tem saúde. O mesmo acontece com quem tem um transporte ruim. Tudo é relacionado à saúde".
A falta de tecnologia, como um prontuário eletrônico, também foi um dos temas levantados por Marcio Aurélio. "O indivíduo passa por uma policlínica e faz um exame. Depois ele vai à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e precisa repetir o mesmo procedimento porque o sistema não é o mesmo. Isso é inaceitável. É preciso ter um estudo e dividir a urgência e o pronto atendimento. Ou seja, quem está com uma determinada doença pode e deve ser tratado na policlínica. Hoje, sabemos que há uma certa dificuldade porque às 17 horas não tem mais médico. A ideia é estender o horário da policlínica e fazer com que certos tipos de doenças sejam tratadas somente nas unidades de bairro. A UPA ficaria somente para casos de emergência".
Com relação à educação, Marcio Aurélio acredita que é uma área bastante sofrível no município. "Nós temos 84 escolas municipais, mas, somente quatro tem o AVCB ( Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro). Ou seja, em 80 delas, a gente não sabe sequer se o teto vai cair".
Outro ponto levantado pelo candidato, além da segurança dos alunos, é a qualidade do ensino. "Segundo o levantamento do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), feito a cada dois anos pelo MEC, nós não chegamos na meta estabelecida pelo Ministério da Educação. A média mínima prevista é 6, e, em 2019, tiramos 5,8".
No quesito emprego, Marcio Aurélio disse que, segundo o IBGE, um terço da população santista vive com meio salário mínimo. "Nossa ideia é oferecer uma renda emergencial. Se incluirmos essas pessoas na roda virtual da economia, através de um microcrédito, nós fomentamos a economia junto a essas pessoas. Queremos criar um banco comunitário – o Banco Municipal de Desenvolvimento Cultural Caiçara (BMDC Caiçara). Isso vai ajudar na circulação do dinheiro na Cidade".
No que diz respeito à mobilidade urbana, o candidato enfatizou que a maioria das pessoas prefere o transporte de forma individual. "Seja por bicicleta ou a pé. Hoje, temos o fenômeno dos motoristas de aplicativo. Por que a gente não pode usar o moto triciclo como transporte duplo ou individual? Por que a prefeitura não pode facilitar a aquisição desses veículos? Em contrapartida, precisamos fazer um grande projeto de marketing para os taxistas. Não é á toa que os carros são pintados de amarelo no Rio de Janeiro e outras cidades do mundo. Aqui temos carros cinzas e isso dificilmente chama a atenção dos usuários”.
O alto custo nos ônibus também foi destaque em sua apresentação. "Nós somos uma ilha, praticamente. A gente não pode admitir que uma ida e volta, dentro de uma região plana, fique a quase R$ 10 pelo transporte público. Quero estabelecer uma medida para uma tarifa zero entre desempregados, idosos acima de 60 anos e principalmente os estudantes".
> Confira a apresentação do candidato