Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
Os membros da Câmara Setorial das Instituições de Ensino da Associação Comercial de Santos (ACS) conheceram, na manhã desta quinta-feira (12), o método de trabalho do Movimento Inova. A inciativa pretende buscar o desenvolvimento econômico e retomar a geração de empregos na região metropolitana da Baixada Santista.
De acordo com a coordenadora da Câmara, Silvia Teixeira Penteado (Universidade Santa Cecília), o tema foi pertinente porque envolve a participação das Instituições de Ensino da Baixada Santista. “A proposta é ouvir diversos segmentos da região e ver de que forma os problemas podem ser solucionados. Depois desse levantamento, a ideia é entregar um projeto ao Governo do Estado para desencadear um desenvolvimento econômico”.
Além do Movimento Inova, a coordenadora também falou sobre a parceria com a Codesp para propor alguns projetos com o tema Porto-Universidade, que teve início na 3ª Rodada da Cidadania, ocorrida em maio na ACS . “Já conversei com o presidente Casemiro Tercio Carvalho e estamos elaborando estratégias para tratar sobre essa parceria”.
A questão do Seminário Universidade-Empresa, que está previsto para março de 2020, também foi assunto na reunião. “O evento deve reunir diversas empresas da Baixada Santista e do País para debater assuntos como inovação, cultura empresarial e, principalmente, discutir de que forma as universidades podem estar cada vez mais inseridas dentro da problemática das empresas e qual será a profissão do futuro”.
Movimento Inova
Um dos coordenadores do Movimento Inova, Evandro Prestes Guerreiro, esteve presente na ACS e mostrou aos integrantes da Câmara de Instituições de Ensino o trabalho que envolve a classe política, empresários, sindicatos, sociedade civil organizada e instituições dos ensinos Superior e Técnico.
Neste primeiro momento, o grupo levanta dados em seis segmentos econômicos: turismo; logística e transportes; siderurgia; construção civil e mercado imobiliário; química, petroquímica e fertilizante; e economia criativa. “Estamos fazendo um levantamento de análise e de diagnóstico. Apesar de ser um trabalho complexo, em apenas um mês, conseguimos ter bons avanços”.
A maior dificuldade, segundo o coordenador, é a fragmentação e a desatualização de alguns dados. “Queremos um dado próximo da realidade e não apenas algo estatístico. Por isso, estamos cruzando a identidade x (tirar o X e colocar "versus" não ficaria melhor?) a coerência para ter algo próximo a realidade”.
Até o final de novembro o trabalho de levantamento deve estar concluindo e com esses dados, o Movimento espera gerar um grande plano de desenvolvimento regional.