12 de julho de 2019

Alunos do 69º Curso de Classificação e Degustação da ACS visitam fazenda de café no interior de São Paulo

Alunos do 69º Curso de Classificação e Degustação da ACS  visitam fazenda de café no interior de São Paulo

Fonte: Departamento de Comunicação da ACS

Os alunos do 69º Curso de Classificação e Degustação de Café da Associação Comercial de Santos (ACS) visitaram a Fazenda Santa Alina, em São Sebastião da Grama, interior de São Paulo. A viagem, que tem como objetivo mostrar de perto a produção do café, faz parte da programação do curso, que inclui visitas ao Museu do Café, a uma torrefação e a uma exportadora, além de palestras e degustações. 

No mês de julho, tradicionalmente, a ACS recebe alunos que vêm do Japão especialmente para fazer o curso.   O grupo, que conta com oito alunos japoneses, saiu por volta das 6 horas da sede da ACS, à Rua XV de Novembro, 137, Centro Histórico de Santos, juntamente com o professor do curso, Nilton Ribeiro, que é classificador e degustador de café, e a tradutora Sayoko Nakai.

Após cerca de 5 horas de viagem, os alunos chegaram à Fazenda, que tem área total de 895 hectares e está localizada em uma altitude de aproximadamente 1.100 metros.


 

O grupo foi recebido pela analista administrativa Gabriela Nascimento, pelo administrador Edvaldo Santos, pelo presidente da Associação do Vale da Grama, Valdir Duarte, pelo produtor Maurício de Andrade. Todos passaram diversas informações e tiraram dúvidas sobre a Fazenda, que possui 422 mil pés de café plantados dos tipos Mundo Novo, Bourbon Amarelo, Bourbon Vermelho, Catuaí, Catuaí Amarelo e Catuaí Vermelho.

Na chegada, foi oferecido aos visitantes um almoço de boas-vindas no meio do campo. Eles foram recebidos pela proprietária da Fazenda, Lucia Maria da Silva Dias, conhecida como Tuca Dias.  Na recepção, Tuca contou a história da família Dias, do cuidado na administração da Fazenda e enfatizou que, no ano passado, dos 10 melhores cafés do Estado de São Paulo, seis foram da região São Sebastião da Grama, onde está localizada a sua fazenda.  “Sempre falo para minha equipe que quero ser a melhor e não a maior. Já me deram várias propostas para aumentar a produção com incentivos financeiros,  mas, não quero abraçar a árvore além do que os meus braços alcançam”.


Em, seguida, o grupo acompanhou todo processo pelo qual passa o café: colheita manual; utilização da mão mecânica (ferramenta manual que auxilia na retirada do grão de café do pé); colocação em sacas para retirada do local da colheita; lavagem mecânica; separação dos grãos; e a colocação do café no terreiro para secagem.

Premiação

No ano passado, a Fazenda Santa Alina conquistou a maior pontuação – 9,01 pontos – no 17º Concurso Estadual de Qualidade do Café do Estado de São paulo, que foi realizado na Associação Comercial de Santos.  Orgulhoso da premiação, o administrador Edvaldo Santos mostrou a certificação e falou do empenho da equipe. “A Tuca sempre pediu para a equipe dar um gás e o ano passado a florada foi muito boa. Sempre ficamos entre os melhores, mas não tínhamos atingido essa pontuação”.

Sobre a fazenda

 A história de Santa Alina teve início em 1907 pela família Silva Dias. Na época, a propriedade já tinha café, atividade que foi sendo aprimorada ao longo dos anos pelos herdeiros que se dedicaram à sua produção.


A fazenda está localizada no município de São Sebastião da Grama, estado de São Paulo, próxima ao sul de Minas Gerais, a 1.100 metros de altitude, em região com muito sol durante o dia e temperaturas amenas à noite.


Atualmente, a Fazenda Santa Alina é administrada pela 4° geração da família e conta com 239 hectares cultivados, sendo referencia na produção de cafés de alta qualidade.

História do curso

O tradicional curso teve início em 1989, com o objetivo de capacitar os alunos a identificar as características do produto, atender às exigências do mercado e criar oportunidades de negócios.

Além de despertar o interesse de profissionais do mercado cafeeiro do Brasil, o curso da ACS é reconhecido também pelos principais países consumidores. Geralmente, são duas horas diárias durante quatro semanas de aprendizagem teórica e prática sobre a história do café, produção, armazenagem, aspectos econômicos nacionais e internacionais, legislação, tecnologia, fiscalização, identificação de grãos, prova de bebida e desenvolvimento de blends (misturas) de cafés.

 

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