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A Tribuna - 11/10/2014, página C-3, Economia

# Programação é que ocupação seja gradual até começo de 2015

LUCAS KREMPEL

DA REDAÇÃO

A Petrobras já iniciou a mudança de seus funcionários para a primeira torre da Unidade de Operaçõesde Exploração e Produção da Bacia de Santos (UOBS), construída em complexo no Valongo, em Santos.

Programada para ocorrer aos finais de semana, a mudança deverá ser concluída até o primeiro trimestre de 2015, quando todos os funcionários da Petrobras em Santos (cerca de 1.180) estarão trabalhando na primeira das três torres. O prédio tem capacidade para 2,2 mil pessoas. A empresa ainda não se pronunciou sobre uma possível cerimônia de nauguração da torre.

A estatal ainda prepara um cronograma sobre o aproveitamento dos sete edifícios que ocupa atualmente na Cidade. A companhia está presente no Centro, Gonzaga e Vila Nova.

É provável que alguns escritórios sejam devolvidos. As unidades na Avenida Conselheiro Nébias deverão ser mantidas por mais algum tempo, tendo em vista o investimento feito em equipamentos.

A revitalização no entorno da primeira torre chama a atenção. A Rua Marquês de Herval, onde está localizada a entrada principal do prédio, por exemplo, nada lembra o abandono dos últimos anos. Totalmente asfaltada, a via não concentra mais depósito de lixos e entulhos. Caminhões e ônibus estão proibidos de trafegar nela.

A sede definitiva da Unidade da Bacia de Santos ocupa um terreno de 25 mil metros quadrados, localizado entre as ruas São Bento, Marquês de Herval, Cristiano Otoni e Augusto Barata.

Além das três torres, cada uma com capacidade para pouco mais de 2 mil pessoas, o projeto prevê a construção de um museu do petróleo e da história da exploração e produção na Bacia de Santos. A construção das outras duas torres não tem prazos definidos.

CENTRO DE PESQUISAS

Na quinta-feira, o gerente-geral da UO-BS da Petrobras, Osvaldo Kawakami, afirmou que é importante a comunidade da região crescer com a estatal. A declaração foi dada na Sala de Reuniões da Associação Comercial de Santos (ACS).

Kawakami apresentou a situação do Centro Tecnológico da Baixada Santista (CTBS) aos integrantes da Câmara Setorial de Instituições de Ensino da ACS.

“Não adianta apenas a Petrobras desenvolver cada vez mais os projetos do pré-sal da Bacia de Santos”, disse Kawakami. “O mais importante, para a Petrobras, é manter um desenvolvimento sustentado”.

O gerente-geral antecipou que o projeto arquitetônico do CTBS está em fase final de elaboração. O empreendimento será erguido em uma área livre do antigo Colégio Santista.

Os representantes das universidades da região encaminharão para a Petrobras as linhas de atuação de interesse de cada instituição de ensino. A expectativa é que isso ocorra até a próxima sexta-feira.

Os integrantes da câmara setorial da ACS deverão se reunir em 21 de outubro, para definição do que exatamente cada universidade vai propor para atender as necessidades da Petrobras.

Os investimentos deverão ser de R$ 70 milhões, com recursos da Petrobras.

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