Publicada em: Acim - http://www.acim-macae.com.br/ - 19/11/2014
Com o objetivo de conhecer de perto a estrutura da Capital Nacional do Petróleo e os impactos sofridos com a instalação da indústria do petróleo no município, empresários de Santos e do Guarujá, no estado de São Paulo, estiveram em Macaé nesta terça-feira (18/11). Na oportunidade, o grupo participou de uma reunião na Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) e, em seguida, visitou a sede da Petrobras.
Recepcionados pelo presidente da ACIM, Aristóteles Cliton da Silva Santos, e pelos coordenadores da Rede Petro – Bacia de Campos, Vitor Silva e Evandro Cunha, os empresários participaram de uma conversa, onde esclareceram dúvidas a respeito do processo de crescimento acelerado sofrido por Macaé. “Nós não esperávamos que os impactos seriam tão grandes como foram. Quando a Petrobras chegou em nosso município foi um motivo de muita alegria, mas a verdade é que não nos preparamos como deveríamos. Hoje nosso município conta com inúmeros impactos, como no trânsito, distribuição de água, tratamento de esgoto, entre outros”, declarou Cliton.
Entre os visitantes estavam representantes das Prefeituras de Santos e Guarujá, além de diretores da Associação Comercial de Santos (ACS). “Há cerca de um ano e meio criamos a Câmara de Petróleo e Gás, dentro da Associação Comercial, com o objetivo de reunir agentes do poder público, da Petrobras, empresas associadas e também representantes de outros municípios da nossa região, para acompanharmos todo este processo. Atualmente estamos focados em definir o local para instalação de uma base da Petrobras, não necessariamente em Santos, mas em qualquer um dos municípios próximos”, explicou Vicente do Valle, diretor da ACS.
O coordenador da Rede Petro-BC, Evandro Cunha, ressaltou a agilidade do mercado de petróleo e gás, exigindo que as empresas e o poder público estejam sempre atentos às mudanças. “É um setor muito dinâmico, onde as coisas acontecem e mudam muito rápido. É preciso estar alerta para que os impactos sejam minimizados ao máximo e o desenvolvimento seja um benefício para a cidade e não o contrário”, observou.
Ao final do encontro, as duas Associações Comerciais (Santos e Macaé) se comprometeram em formular um convênio de reciprocidade, beneficiando diretamente os associados das instituições. “O acordo consistirá em um atendimento diferenciado para os associados de ambas as entidades, quando estiverem em Macaé ou em Santos. Muitas vezes acontece dos nossos sócios virem ao município e não terem um ponto de referência e vice-versa. Queremos criar este espaço de apoio mútuo para, quem sabe num futuro próximo, conseguirmos criar uma associação única que represente todas as regiões produtoras de petróleo, fomentando a união entre os municípios”, destacou Vicente.
Para que o convênio seja firmado, será confeccionado um documento que deverá ser assinado ainda este ano pelos presidentes das duas Associações.
Fonte: ACIM - Ive Talyuli
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