Responsável por cerca de 30% dos investimentos previstos no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016, a área de Abastecimento da Petrobras desempenhará um papel fundamental para o futuro da Companhia. O segmento tem uma carteira total de projetos de US$ 71,6 bilhões, com grande destaque para investimentos destinados a atender o crescimento do mercado interno de derivados e direcionados para a eficiência operacional.
A Petrobras vem implementando diversas ações no sentido de garantir o abastecimento do mercado com derivados de qualidade. Está em curso um grande plano de modernização do parque de refino brasileiro. Dezenas de novas unidades de processamento já foram implantadas e outras estão em instalação, o que está permitindo à Companhia processar mais petróleo nacional, aumentar a produção de derivados de alto valor agregado em seu mix de produtos e produzir combustíveis com menor teor de enxofre.
O Plano de Negócios 2012-2016 prevê investimentos de US$ 24,9 bilhões apenas com projetos de ampliação do parque de refino em implantação. Comparada à situação em 2006, a complexidade média das refinarias da Companhia saiu do nível 7 e chegará perto de 10 em 2016.
Como resultados de investimentos anteriores e medidas buscando maior eficiência operacional, a área de Abastecimento otimizou a utilização de seus ativos. Em relação ao primeiro semestre do ano passado, houve um incremento de produção de gasolina de 44 mil barris por dia (bpd) e de diesel de 37 mil bpd. Ações buscando a melhoria operacional continuarão a ser implementadas, reunindo investimentos de US$ 11 bilhões em projetos já em implantação nas refinarias existentes.
Expansão do parque de refino
Outro importante fator será a entrada em operação da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca-PE, e do primeiro trem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí-RJ, que proporcionarão um salto na capacidade de refino da Petrobras de cerca 400 mil bpd.
A Refinaria Abreu e Lima é o primeiro grande projeto de expansão da capacidade de refino em construção no Brasil depois de mais de 30 anos. Seu primeiro trem entrará em operação em novembro de 2014 e o segundo em maio de 2015, adicionando um total de 230 mil bpd à capacidade de refino atual, produzindo 70% de diesel, com 10 partes por milhão (ppm) de enxofre. O trem um do Comperj contribuirá com mais 165 mil bpd de capacidade de refino, com importantes produções de diesel e QAV.
No que se refere à infraestrutura, também serão realizados importantes investimentos. Somente no aumento da quantidade de navios petroleiros e de derivados serão investidos US$ 2,9 bilhões entre 2012 e 2016. Projetos ligados ao suprimento das refinarias e de criação de instalações de exportação de petróleo terão investimentos de US$ 4,8 bilhões.
Fonte:NetMarinha / 31/8/2012