Érica Ribeiro (eribeiro@brasileconomico.com.br) | Do Rio de Janeiro
 
# "Não há a menor condição de falta de gás no Brasil", disse.

# Segundo a presidente da Petrobras, a empresa está importando a metade de sua capacidade no momento atual, que é de 27 milhões de metros cúbicos.

Em tom enfático e apresentando dados recentes da estatal, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, disse nesta quarta-feira (9/1) que nao há qualquer possibilidade de falta de gás no Brasil.

Segundo ela, a empresa está importando a metade de sua capacidade no momento atual, que é de 27 milhões de metros cúbicos. E explicou que, apesar de ter sido interrompido o fornecimento para um ciente da estatal no Espírito Santo, o fato não deixou este cliente desabastecido, pois a troca foi feita por óleo combustível.

Graça Foster lembrou que a Petrobras tem esse tipo de felixibilidade em seus contratos, que podem ser interrompidos em seu fornecimento de gás e trocados por outro tipo de combustível.

Ela explicou ainda que esse tipo de troca é constantemente avaliada. E voltou a afirmar que nenhum desses movimentos, que em muitos casos acontecem por fatores econômicos, levarão a uma falta de gás no país.

A Petrobras tem hoje 90% de contratos firmes inflexíveis, e que resultam em um volume de 49 milhões de metros cúbicos por dia. O restante são 4% de contratos firmes flexíveis e 6% de contratos firmes interruptíveis.

"Não há a menor condição de falta de gás no Brasil", disse.

"Atendemos Camaçari, que nao tem contrato grande com a gente. Atendemos Cuiabá que não tem contrato com a Petrobras. O tempo todo vamos procurar as oportunidades de criar resultados para a companhia", afirmou.

Fonte: Brasil Econômico - 9/1/2013