Fonte: Assessoria de imprensa ACS
Durante reunião da Câmara de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos (ACS), realizada nesta terça-feira (23), foram apresentadas quais atividades serão oferecidas pelo Centro Tecnológico da Baixada Santista (CTBS), unidade que funcionará como apoio para o Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello – CENPES - o maior do Brasil no setor, localizado no Rio de Janeiro.
O responsável pela apresentação do projeto foi o presidente do Parque Tecnológico de Santos, José Antonio Oliveira de Rezende. Ele mostrou aos integrantes da Câmara que o CENPES é o Centro de Pesquisa da Petrobras, local onde se congregam diversos pesquisadores de várias áreas relacionadas à energia, petróleo e gás. Neste sentido, é o único e o maior centro de pesquisa no Brasil, responsável por pesquisas básicas e aplicadas desde a exploração em águas profundas até o desenvolvimento de novos combustíveis e refino.
Já o CTBS, conforme a apresentação, é um centro de pesquisa semi-privado com administração própria, mas focado nas pesquisas aplicadas em operações integradas de exploração e produção, incluindo tecnologias, pessoas e processos.
“Esta ênfase possibilitará à UOBS - Unidade de Operação da Baixada Santista - ter desenvolvimento de produtos, processos e pessoas, para que possa atuar em: operações remotas; automação e controle de sistemas de produção; manutenção e operação sob condição; logística em operações marítimas; e operações marítimas integradas. Será como uma unidade de apoio para as operações do dia-a-dia das bases em alto mar da Bacia de Santos. É importante esclarecer ainda que o CTBS e o CENPES não serão concorrentes. Já instituições de ensino públicas e privadas, associadas ao Parque Tecnológico de Santos, contribuirão no desenvolvimento de soluções para a operação da Bacia de Santos. Será uma oportunidade de formação de mão-de-obra qualificada e integrará universidades e empresas na solução de problemas operacionais da exploração e produção de petróleo”.
Com o projeto pronto, falta agora aprovação por parte da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e liberação da verba, que gira em torno de R$ 78 milhões.
Segundo Rezende, Santos tinha uma lição de casa, que era regularizar a situação dos terrenos onde será instalado o CTBS, fazer o projeto arquitetônico e aprovar o projeto executivo do prédio, dentro do orçamento estipulado. “Tudo isso está pronto. As universidades tinham que criar um CNJP e isso também já foi feito. Todas as ações tinham que ser concluídas no primeiro semestre de 2016 e foram. Agora, dependemos apenas da decisão da ANP”.
De acordo com o coordenador da Câmara de P&G da ACS, Vicente do Valle, a instalação desse Centro será importantíssima para a região.
“Com o CTBS poderemos atrair para a Baixada empresas voltadas principalmente para o setor de petróleo e gás. Aliás, esse é exatamente o objetivo da ACS. É importante também sensibilizar empresas de outras áreas para que se instalem e desenvolvam seus projetos na região. Por isso lutamos tanto para a instalação de uma base offshore em Santos/Guarujá, de modo a gerar desenvolvimento e crescimento”.
