Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
Atrair mais empreendedores, gerar novos empregos, promover a ocupação imobiliária com finalidade econômica, ter um transporte de qualidade e equipamentos públicos atrativos. Essas são as apostas para revitalizar o Centro Histórico de Santos.
As medidas foram anunciadas a associados e convidados da Associação Comercial de Santos (ACS) durante a palestra do secretário de Desenvolvimento Urbano de Santos (Sedurb), Glaucus Renzo Farinello. O evento fez parte da programação Primavera Criativa, promovido pela Prefeitura de Santos.
Para o presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Mauro Sammarco, unir a sociedade e o Poder Público para trazer movimentação ao Centro Histórico de Santos é fundamental. "Nós, da ACS, estamos sempre à disposição para ser um canal entre empresários e a prefeitura. Queremos que esse projeto se desenvolva e fortaleça".
A curto prazo, o secretário da Sedurb, Glaucus Farinello, pretende criar um ambiente favorável para os empresários sejam convencidos a investir no Centro de Santos. "A forma de atrair é ter investimentos em mobilidade, segurança, iluminação pública, qualificar espaços, e promover eventos importantes, como o de hoje (Primavera Criativa), para trazer o santista de volta ao Centro".
Farinello lembrou que todo projeto de uma cidade tem que ser feito em conjunto e com a participação da sociedade civil. "O projeto só de um governo, não vai para frente. Ele tem que ser um projeto da cidade, que envolva o órgão público, o executivo, o legislativo e principalmente, a sociedade civil. É fundamental que a gente discuta, incorpore e dialogue para que o projeto se concretize e a gente consiga atingir os objetivos do nosso plano diretor".
Universidades, comércios específicos, revitalização de praças, incluindo a criação do Memorial Bonifácio na Praça Mauá e a criação de bulevar do Bicentenário, são alguns projetos para a reorganização urbana. “O desenvolvimento do VLT vai gerar uma transformação natural. Conforme novos modais forem criados, a malha se torna mais complexa e eficiente, atraindo investimentos. O VLT é um grande pilar desse projeto como todo ”.
As áreas do Valongo e do Paquetá são as grande apostas para a realizar novas construções. São 100 mil metros quadrados no Valongo e 200 mil metros quadrados no Paquetá. “Existe um mito de que todos os imóveis na região central são de proteção cultural, mas isso não é verdade. Há uma área muito grande para que possamos promover uma renovação urbana, inclusive com a verticalização”.
O encontro foi uma forma de esclarecer e unir esforços pelas transformações. Ao fim da apresentação, o diretor-financeiro, Rogério Conde, propôs a criação de um Grupo de Trabalho, liderado pela ACS. "Para aprofundar essa discussão, e ajudar a desenvolver esse projeto em parceria com a prefeitura, vamos filtrar sugestões de empresários e representar para encaminhar à Administração Municipal. Dessa forma, acredito que podemos fomentar melhor esse projeto".
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