Em uma tarde histórica para a Associação Comercial de Santos (ACS) e para a cidade de Santos, a renomada historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz assinou o Livro de Ouro da ACS, no último dia 31 de outubro,  durante a 16ª Tarrafa Literária, no Teatro Guarany. Esse momento especial celebrou tanto a trajetória da autora quanto a importância de refletir sobre a história para compreender os desafios contemporâneos.

O evento contou com a presença de Adalto Correa, diretor executivo da ACS, e Eliane Sammarco, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), que subiram ao palco para testemunhar e formalizar essa ocasião.

O Livro de Ouro da ACS é um símbolo de honra e tradição, inaugurado há mais de um século por Dom Pedro II, e desde então, coleciona as assinaturas de personalidades que deixam uma marca relevante na cultura, economia e sociedade brasileiras. A inclusão de Lilia Moritz Schwarcz entre essas figuras é um tributo ao seu trabalho como historiadora e à sua contribuição para a valorização da memória e identidade brasileiras.

Durante sua palestra, Lilia falou sobre a importância da história como um “espelho que, embora voltado para o passado, ilumina o caminho para frente.” A autora destacou a necessidade de revisitar memórias, especialmente aquelas que por vezes são silenciadas, para entender o presente de forma mais profunda e crítica. Em sua abordagem, Lilia relembrou a influência das estruturas sociais e culturais que marcaram o país e ressaltou a importância de resgatar vozes e eventos que moldaram a identidade nacional.

A presença de Adalto e Eliane ao lado de Lilia reforçou o valor desse gesto, destacando que, assim como Dom Pedro II ao inaugurar o Livro de Ouro, Lilia também deixa sua marca para futuras gerações.

Registrar a assinatura de Lilia Moritz Schwarcz é uma forma de eternizar o impacto de seu trabalho para a cultura brasileira e de reafirmar o compromisso da Associação Comercial de Santos em promover o conhecimento, a história e a reflexão. A iniciativa foi mais do que uma homenagem à autora, foi uma celebração do poder transformador do conhecimento e da memória.