March 15, 2018

Cenários do Brasil - “O Brasil já superou a recessão e as condições são favoráveis para continuar o crescimento no próximo ano”

Cenários do Brasil - “O Brasil já superou a recessão e as condições são favoráveis para continuar o crescimento no próximo ano”

A afirmação é o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Paiva, durante palestra promovida pela ACS, Fundação Dom Cabral e o Grupo Tribuna

Fonte: Assessoria de imprensa ACS

Durante a palestra “Cenários do Brasil”, realizada nesta quarta-feira (14) pela Associação Comercial de Santos (ACS), em parceria com a Fundação Dom Cabral e o Grupo Tribuna, o professor da instituição de ensino, Paulo Paiva, mostrou-se otimista em relação à economia nacional e garantiu: “O Brasil já superou a recessão e as condições são favoráveis para continuar o crescimento no próximo ano”.

Mais de 60 empresários e associados à ACS participaram da palestra no auditório da TV Tribuna. Entre eles, estava o presidente da ACS, Roberto Clemente Santini, que ressaltou a importância dessa parceria entre as instituições para a promoção de palestras tão relevantes: “Parceria de excelência”.

Condições favoráveis

Em sua apresentação, o professor apresentou gráficos que mostram que a economia está em recuperação, como a variação do Produto Interno Bruto (PIB), a taxa de desemprego (em queda a partir de 2017) e a produção industrial, que obteve aumentos significados a partir do ano passado.

“Existem condições favoráveis e positivas para continuar o crescimento esse ano e no próximo, com taxas superiores às do ano passado. A economia deve crescer em torno de 3 % esse ano e no próximo”.

Segundo ele, existe a incerteza no âmbito politico, sobre quais serão as escolhas que o Brasil fará nas eleições. Por isso, é preciso escolher um governo comprometido com um programa de reformas que garanta sustentabilidade ao crescimento econômico.

“Há vulnerabilidade na economia, que é o desequilíbrio fiscal, e há necessidade de um governo que tenha compromisso com o crescimento, o que significa compromisso com as reformas estruturais necessárias para tornar o País mais eficiente. Precisamos de uma economia mais para o mercado e da atuação mais efetiva da iniciativa privada nos investimentos do Brasil”.

Segundo ele, os grandes desafios das eleições deste ano são: a baixa reputação dos políticos e a possibilidade de maior abstenção e votos nulos; combate à corrupção (quais pré-cadidatos estarão elegíveis?); candidatos gestores sem experiência política prévia; impactos da efetividade da cláusula de barreira; período eleitoral mais curto; distribuição do financiamento público de campanha (sem financiamento de empresas); custo da campanha; e o papel das redes sociais.

Com base nesses desafios, ele disse que os empresários têm a responsabilidade de escolher o que querem para o Brasil por meio do voto em outubro.

“Não adianta apenas fazer investimentos e deixar o Brasil cair nas mãos de um governo populista e irresponsável”.

 

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