Em reunião realizada nesta terça-feira (dia 15) na sua sede, a Associação Comercial de Santos (ACS,) em parceria com a Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), abordou os custos da mão de obra na estufagem de contêineres com açúcar e os seus impactos nas exportações.
Com a participação de exportadores, o encontro apontou problemas como custos extras e perda de mercado do complexo santista e buscou a união do segmento para consolidar, com o apoio da ACS, uma proposta que aponte soluções visando a padronização das tarifas de estufagem e maior estabilidade e segurança de custos nas operações dos exportadores. A medida surge no momento que haverá negociações com a mão de obra que atua na área retroportuária.
“A questão da perda de mercado para outros portos não acontece só com o açúcar. Atinge também o algodão e outras cargas. O que estamos buscando são soluções para os exportadores, para a atracação e manutenção das cargas para o Porto de Santos, cuja atividade é essencial para a economia das cidades da região”, destacou o gerente-executivo da ACS, Eduardo Lopes.
Wagner Rodrigo Cruz de Souza, diretor-executivo da ABTTC, defendeu que os exportadores priorizem o uso de terminais Redex, destacando que essas estruturas são homologadas pela Alfândega do Porto de Santos e passaram por importantes investimentos para atender às exigências da autoridade aduaneira. “Oferecem mais eficiência, rastreabilidade e segurança”, afirmou.
Durante a apresentação, Wagner também abordou as ações que a ABTTC tem adotado ao longo do tempo para equacionar questões relacionadas à mão de obra avulsa, reforçando o compromisso da entidade com a estabilidade operacional e com pautas que fortaleçam o escoamento de cargas pelo Porto de Santos.