May 17, 2011

Presidente da Associação Comercial de Santos recebe título do Rotary Porto

Presidente da Associação Comercial de Santos recebe título do Rotary Porto

O presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), Michael Timm, recebeu o Título Profissional do Ano de 2010 do Rotary Clube de Santos – Porto no início da tarde desta terça-feira, 17 de maio de 2011, durante almoço no Restaurante Le Coq D’Or, do Mendes Plaza Hotel, na Avenida Marechal Floriano Peixoto, 42, Piso R, no Gonzaga, em Santos.

O título foi entregue pela presidente do Rotary Porto, Fabiana Morozetti Ramajo Esteves.

Diretores da Associação Comercial de Santos marcaram presença. Estavam presentes o 1.o vice-presidente, Vicente do Valle, o 1.o secretário, Ronaldo Taboada, o 2. o secretário, Martin Aron, o diretor executivo, Marcio Calves, além de André Lettieri, suplente do Conselho Fiscal, e do advogado Antonio Terras, do Departamento Jurídico da ACS.

A família de Michael Timm também participou, com a presença da esposa, Georgina, e do filho, Marcelo.

DISCURSO DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SANTOS, MICHAEL TIMM

Excelentíssima Sra. Fabiana Esteves, presidente do Rotary Club de Santos – Porto,

Senhores integrantes da Diretoria e membros da mesa,

Senhoras, senhores,

É uma grande honra estar aqui hoje, sendo homenageado com o “Título de Profissional do Ano 2010”.

Agradeço aos meus companheiros de diretoria da Associação Comercial de Santos (ACS) por estarem aqui comigo neste momento importante e também por terem contribuído para que eu recebesse esta homenagem, bem como aos meus amigos – que, sabendo da homenagem, estão aqui presentes – e aos que me ligaram por não poderem estar aqui.

A única razão que vejo para vocês estarem me homenageando no dia de hoje é o fato de eu estar à frente da Associação Comercial de Santos ou talvez por ser o Cônsul Honorário da Alemanha.

Agradeço também a minha família, que sempre me apoiou na vida empresarial, bem como nos inúmeros cargos que eu exerci e exerço em entidades sem fins lucrativos. Sem o apoio da Georgina, Sabrina e Marcelo, seria impossível.

Estou começando com os agradecimentos para não esquecê-los, como normalmente acontece comigo.

Minha exposição pública, com certeza, decorre principalmente do fato de estar à frente da Associação Comercial de Santos, entidade que nos permite prestar importantes contribuições para a Cidade. Falei no plural porque na ACS somos um grupo, com representação em um grande número de fóruns, como:

– Conselho de Autoridade Portuária (CAP)
– Conselho de Administração (Consad) da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp)
– Incubadora de Empresas de Santos
– Parque Tecnológico de Santos
– Rede da Cadeia de Suprimento da Bacia de Santos (RedeBS)
– Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) de Santos
– Conselho de Segurança do Município (Consem) de Santos
– Conselho Municipal de Emprego, Trabalho e Renda de Santos (Com-Emprego)
– Conselho do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) do Porto Organizado de Santos
– Conselho de Desenvolvimento Econômico de Santos (CDES)
– Fórum Regional do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) da Petrobras
– Conselhor Curador da Fundação de Tecnologia e Conhecimento (FTC) da Prefeitura de Santos
– Conselho Deliberativo dos Exportadores de Café Verde do Brasil (Cecafé)
– Associação dos Amigos do Museu dos Cafés do Brasil
– Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec)
– Câmara Setorial de Café do Estado de São Paulo
– Centro de Desenvolvimento, Transferência de Tecnologia e Inovação José Bonifácio (Techjob)
– Centro de Excelência Portuária (Cenep) de Santos
– Comissão Especial de Petróleo e Gás do Estado de São Paulo (Cespeg)
– Comissão Municipal de Acompanhamento e Avaliação do Programa Prefeito Amigo da Criança
– Comitê de Logística e Infraestrutura do Porto de Santos
– Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)
– Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB)
– Conselho da Comunidade da Comarca de Santos
– Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) de Santos
– Conselho Municipal de Esportes de Santos
– Conselho Municipal de Turismo (Comtur) de Santos
– Junta de Recursos Fiscais de Santos
– Projeto Empreender
– Santos e Região Convention & Visitors Bureau
– Conselho Deliberativo do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação e Comunicação (APL de TIC) de Santos

Como estou sendo homenageado como profissional, não poderia deixar de falar um pouco sobre a minha carreira.

Estudei Administração de Empresas na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), onde me formei em 1981.

Durante os meus estudos, fiz estágio no Banco Francês e Brasileiro.

Após a formatura, fui trabalhar na General Electric do Brasil, que foi outra escola para mim.

Em janeiro de 1985, ingressei na Stockler e, em 1989, já fazia parte do Departamento de Exportadores de Café da Associação Comercial de Santos.

Durante todos estes anos, sempre fiz parte das entidades de classe de meu segmento, como Febec, que mais tarde se transformaria em Cecafé.

Participei da criação das duas entidades, que são de âmbito nacional.

Só como curiosidade, gostaria de lembrá-los que o Brasil é o maior produtor mundial de café, de longe, representando cerca de 40% da produção mundial.

É o segundo maior consumidor, depois dos Estados Unidos, e Santos continua sendo o principal porto exportador deste produto. Por aqui passam mais de 70% das exportações brasileiras de café.

O segundo maior produtor é o Vietnã e o terceiro, a Indonésia.

Nós, empresários, nesse país, repetindo o que eu já disse inúmeras vezes, somos heróis.

Temos que conviver com uma estrutura tributária complexa, com mudanças diárias, uma justiça morosa, atolada de processos, o que causa uma insegurança jurídica para os cidadãos e empresários, além de uma complexa legislação trabalhista.

Aliás, expus essas preocupações à atual presidente Dilma Rousseff, quando nos visitou como candidata à presidência do Brasil. Ela se comprometeu a efetuar essas e outras reformas, vamos ter esperanças.

Mas temos que juntar esforços para mudar esta situação, cobrar mais ações de nossos governantes.

Precisamos exigir que as regras envolvam todos os cidadãos e empresários da mesma maneira.

Sobre isso, na semana passada, li uma entrevista na revista Veja, do filósofo Denis Rosenfield.

Vou ler um trecho agora:

Perguntado pela Veja – “Existe um ponto de equilíbrio, uma medida certa para delimitar a intervenção do Estado na vida do cidadão?”

Ele respondeu: – “Imagine que estamos dentro de um jogo. Cabe ao governo respeitar as regras, sem inventar novas condições à medida que o jogo avança. O Estado deve preservar as regras e deixar as pessoas jogarem. Deve agir como um juiz. Não cabe ao Estado tirar de uns para dar aos outros, por exemplo. A desigualdade faz parte do processo de organização social. O Estado deve dar as mesmas condições para todos sobressaírem e, assim, conquistarem o seu espaço.”

Perguntado pela Veja – “Qual o limite do Estado no que diz respeito às leis?”

Ele respondeu: – “O Estado deve zelar para que as leis obedeçam os critérios de universalidade e não desrespeitem os direitos individuais. Leis justas são as que não estão restritas a costumes locais nem privilegiam determinados grupos. Há uma diferença entre eticidade e moralidade que deve ser levada em conta em toda essa discussão. A moralidade é o domínio da liberdade subjetiva, da consciência do indivíduo. Do ponto de vista moral, é quase impossível duas pessoas dividirem a mesma opinião sobre o que consideram ‘bem’ ou ‘mal’ para si mesmas. O fator ético é a liberdade dos indivíduos concretizada por meio das instituições. A legislação deve se embasar no conceito de ético, no que é universalmente aceito como bem ou mal.”

Quis ler este trecho da entrevista porque espelha exatamente o que não acontece no segmento em que eu atuo, e deve ser o problema de muitos outros aqui presentes.

Temos que lutar pelo que é universalmente aceito como bem ou mal.

Para encerrar, agradeço, mais uma vez, ao Rotary Club de Santos – Porto a homenagem, que, como destaquei antes, é para toda a diretoria da Associação Comercial de Santos, e para o seu Diretor Executivo, Marcio Calves, que tanto tem me ajudado nesta difícil missão.

Muito obrigado e ótima tarde.

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