August 23, 2012

Caminhão do Impostômetro visita Baixada com o apoio da Associação Comercial de Santos

Caminhão do Impostômetro visita Baixada com o apoio da Associação Comercial de Santos

O caminhão itinerante do Impostômetro passou por Santos na última quarta-feira, 22 de agosto de 2012 e chamou a atenção de quem passou pela Praça Visconde de Mauá, em Santos, na hora do almoço. A ação, uma iniciativa da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em Santos, contou com a participação de diretores da Associação Comercial de Santos.

Quem passou pelo local pode observar produtos com etiquetas que marcavam seu custo real e o custo dos impostos. Uma lata de refrigerante, que custa em média R$1,19 tem R$0,59 direcionados a impostos.

Para o presidente da Associação Comercial de Santos, Michael Timm, os brasileiros pagam tantos impostos por elegerem mal seus representantes. “Além de termos uma carga e complexidade tributária altíssima, temos um Estado ineficiente que é ainda mais prejudicial que os níveis dos impostos. Precisamos de uma reforma tributária com urgência. O País cresceria muito mais e de uma maneira sustentável”, comenta.

Ele ressalta ainda que a ACS é uma entidade regional que luta por uma reforma tributária a nível nacional. “Nas últimas eleições presidenciais, recebemos em nossa sede os três principais candidatos, Dilma Roussef, José Serra e Marina Silva, e a todos colocamos a necessidade de uma ampla reforma tributária”. O impostômetro foi criado em 2005, para chamar a atenção de todos os brasileiros para o grande volume de impostos que pagamos.

O aparelho se baseia nos dados oficiais sobre o orçamento e a arrecadação da União, dos Estados e dos Municípios, a partir dos quais são feitas as estimativas, que vão sendo refeitas sempre que novas informações são divulgadas pelo Fisco.

De acordo com o coordenador do Núcleo Jovem da Associação Comercial de Santos (ACS Jovem), Pedro Mesquita, a soma começa a ser feita a partir de 1º de janeiro de todos os anos, um serviço idealizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBTP), bancado pelas associações comerciais. “De manhã, o brasileiro escova os dentes e começa o dia pagando 34% de impostos sobre a pasta de dente”, comenta. Mesquita também questiona o destino da quantia arrecadada. “É arrecadado quase um terço do PIB do País e esses tributos não são empregados de forma eficiente na educação, saúde, etc”.

 

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