September 12, 2013

Câmara Setorial de Petróleo & Gás batalha por instalação de base Offshore na região

A Câmara Setorial de Petróleo e Gás da Associação Comercial de Santos (ACS) está planejando uma série de encontros para discutir a importância da instalação de uma base Offshore na região. Durante a 11ª Reunião Ordinária da Câmara, os participantes assistiram a uma apresentação da Petrobras e puderam conhecer mais detalhes a respeito das bases.

O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira, 11 de setembro, na Sala de Reuniões do 1º andar da ACS, à Rua XV de Novembro, 137, Centro, Santos.

O coordenador de Conteúdo do Local e Relacionamento com o Fornecedor Externo da Petrobras, Rosewelter Balbino de Barros, deu algumas explicações técnicas a respeito das bases offshore que apoiam o trabalho das plataformas Merluza, Mexilhão e Lula.

Segundo Balbino, as bases offshore precisam ter uma infraestrutura ágil, flexível e confiável para apoios marítimo, aéreo e terrestre para servir de apoio às plataformas.

De acordo com o coordenador da Câmara Setorial e vice-presidente da ACS, Vicente do Valle, a base offshore é vista como fundamental para que haja desenvolvimento no entorno, de forma que a região seja atrativa para fornecedores de serviços e peças. “A gente está concentrando todos os esforços para conseguir viabilizar uma base na região”.

A Petrobras pretende, em 2016, implantar novas plataformas flutuantes que produzirão, estocarão e escoarão petróleo para as áreas do pré-sal na Bacia de Santos. Para Valle, este será o prazo para que todos estejam preparados para atender à demanda.

A estatal já afirmou anteriormente que pretende publicar até o final do ano a licitação para a contratação de berços de atracação no complexo portuário santista como a sua base offshore.

Vicente do Valle afirma que o foco agora é despertar na região a importância da indústria de petróleo e gás para o desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista. “Temos um tempo ainda e precisamos aproveitar. As audiências serão uma forma de despertar e propor algumas medidas de fomento à região. Precisamos dar um choque nas empresas que compõem diversos segmentos, como universidades, construção civil, setor imobiliário, comércio varejista. Temos muito a oferecer”.

Para dar continuidade as discussões foi marcada uma reunião de trabalho a ser realizada no próximo dia 18 de setembro na sede da ACS. O próximo passo será a criação de mesas de trabalho para que o assunto seja visto setorialmente. O último encontro concluirá um documento a ser encaminhado para as três esferas de governo.

Lembrando-se da disputa entre Santos e Rio de Janeiro, Valle afirma que “precisamos ter o dimensionamento do que essa base precisa, saber o que acontece hoje em dia nas plataformas e Merluza e Mexilhão,  que elas exigem da Petrobras. Saber o que elas demandam”.

Segundo ele, o Rio de janeiro possui a vantagem de estar mais perto da plataforma de Lula, são 296 quilômetros de distância, enquanto de Santos são 394. “Santos tem a vantagem de possuir a indústria paulista, o Porto, o Rodoanel, aeroportos e alguns projetos de acessibilidade previstos.

 

 

 

 





































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