Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
A Câmara Setorial de Granéis Líquidos da Associação Comercial de Santos (ACS) apresentou na tarde desta sexta-feira (26) estratégias de alinhamento junto à ABTL para fortalecer a representatividade com os setores empresariais e políticos da região.
De acordo com o coordenador da Câmara, Mike Jaime Sealy, no último dia 11, representantes da Associação Comercial de Santos (ACS) e Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL) se reuniram com o presidente da Codesp, Casemiro Tercio, e pediram a ampliaçãodos berços de atracação 5A e 6A da Alemoa e 5B e 6B da Ilha Barnabé.
Segundo o coordenador da Câmara, a ABTL fez uma apresentação ratificando a necessidade de estratégia de uma decisão a curto prazo, considerando o incremento da movimentação de líquidos a granéis através do Porto de Santos.
A Câmara também ratificou que o estoque estratégico tenha capacidade de suprimento somente para três dias. O coordenador lembrou que um país como o nosso consome, em média, no sudoeste/sudeste, 4 milhões de litros ao dia, sem levar em consideração norte/nordeste , que também consomem 4 milhões de litros ao dia.
“Isso deixa claro a necessidade dos berços de atracação. O que precisamos é evitar o já previsto colapso sistema de recebimento de graneis líquidos - obviamente trazendo sérios prejuízos não só para este segmento como para a segurança nacional e para a rentabilidade da atividade portuária do Porto de Santos”.
Outra preocupação, levantada pela Câmara, foi a ligação seca entre as duas margens do Porto. No dia 18 de abril, foi encaminhado um documento ao presidente-executivo da ABTL, Carlos Kopittke, onde o diretor de desenvolvimento Danilo Veras concedeu um prazo de 15 dias para resposta da autoridade portuária, solicitando um orçamento ligando a ponte seca Santos –Santos.
Projeto da Ponte
Durante a reunião, também foram levantados dados fornecidos pela Ecovias, onde mostra que o projeto da ponte foi aprovado pela Marinha e Aeronáutica do Brasil, faltando o parecer da Cetesb e Codesp para o andamento do mesmo.
Orçada em 2,9 bilhões e previsão de três anos para ser finalizado, no pojeto projeto também foi proposto que não haverá aumento dos pedágios já existentes. A hipótese de se ter um túnel e uma ponte não foi descartada. “O túnel e a ponte se contemplam e não se anulam. A diferença entre os dois seria o valor. O orçamento para a construção do túnel seria 2/3 do valor da obra da ponte só para desapropriação de terrenos”.