Fonte: Departamento de Comunicação

Em meio à pandemia do coronavírus, várias empresas tiveram que se flexibilizar e reinventar. Pensando em ajudar quem já tem uma empresa ou quer abrir uma, a Associação Comercial de Santos (ACS) fará um levantamento da demanda de serviços e produtos que têm intensa procura na Cidade, mas não há oferta na região para supri-la.

Em parceria com a Prefeitura de Santos, Parque Tecnológico e Sebrae, a ACS lançou ontem no webinar "Transformação no Pós-pandemia: Novos rumos nos negócios na região", o projeto Novos Rumos.

O evento reuniu o secretário municipal de Governo, Rogério Santos; a chefe do Departamento de Ciência, Tecnologia e Informação da FPTS, Cláudia Sodero; o presidente da ACS, Mauro Sammarco; o coordenador da ACS Jovem, Guilherme Apparício, o diretor-presidente da MSC Brasil, Elber Justo; o diretor da AGE Desenvolvimento de Sistemas, Alexandre Ehrenberguer e o gerente regional do Sebrae-SP, Marco Aurélio Rosas.

Juntando a iniciativa da Prefeitura de Santos, que quer fomentar o crescimento e a expansão econômica da cidade, da ACS, que é formada por grandes empresas e empreendedores, do Parque Tecnológico, com uma grande estrutura que será inaugurada este ano, e a consultoria do Sebrae, a ideia do Projeto Novos Rumos é criar novas empresas ou até mesmo ajudar empresa que está em crise a se reestruturar.

De acordo com o coordenador do projeto, Guilherme Apparício, a ideia é auxiliar as pessoas a empreender e a conhecer o que o mercado regional necessita. "Quando uma pessoa pensa em abrir um negócio, ela vai procurar uma estrutura física, o melhor aluguel, investe em tecnologia e se não é capacitada, corre atrás de certificados, para depois começar a vender a sua ideia. A nossa proposta é inversa.  Os associados da ACS e outros empreendimentos da Cidade possuem algumas demandas que não possuem oferta na Cidade. E, com o apoio da prefeitura, daremos toda a estrutura para alavancar o projeto".

Neste primeiro momento, a ACS vai consultar seus 259 associados para identificar quais são as necessidades.  “Muitas vezes, essas empresas precisam recorrer a outros locais como São Paulo, Zona Franca de Manaus, Mercosul e até a China para encontrar o produto ou serviço”.

Como a região possui o maior Porto da América Latina, o cenário é propício para encontrar essas demandas. “Há muitas coisas que podem ser feitas por aqui, mas não encontramos. Um exemplo básico é a produção de uniformes para os portuários", disse o diretor-presidente da MSC Brasil, Elber Justo.

Ainda segundo Apparício, empresas que não são associadas também podem ajudar no levantamento.  “Primeiramente, estamos estruturando todas essas demandas com nossos associados e, posteriormente, vamos divulgar em nossas ferramentas quais são as oportunidades de novos empreendimentos para a cidade”.

A videoconferência contou também com a participação do público, que pôde enviar perguntas aos participantes.