June 01, 2012

Qualidade, fator essencial para o Brasil manter a posição de líder mundial na exportação de café - Revista do Café - Junho de 2012

Publicada em:
Revista do Café, junho de 2012, capa e páginas 6 a 13

# XIX Seminário Internacional de Café de Santos

A qualidade é um elemento essencial para o Brasil garantir a posição de líder mundial na produção e exportação de café. Este foi um dos pontos importantes do XIX Seminário Internacional de Café de Santos, realizado pela Associação Comercial de Santos (ACS) nos dias 9 e 10 de maio, em Guarujá, SP.

O evento, promovido bienalmente desde 1972, sempre na cidade de Guarujá, no litoral paulista, teve como tema central Café do Brasil: Crescimento Planejado – Qualidade e Volume. O seminário contou com o patrocínio da INTL FCStone e do Grupo Rodrimar. Os expositores da feira paralela foram a Sacaria Imperial, Agência Estado, CMA, All Quality,  Sepetiba Tecon, Centro dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e Museu do Café de Santos.

O presidente da Associação Comercial de Santos, Michael Timm, ao falar na abertura, deu ênfase à necessidade de planejamento, à qualidade e ao volume. O País produziu 55 milhões de sacas de café e tem previsão de alcançar 60 milhões. “São números que consolidam o Brasil como o maior produtor e exportador mundial”.

Timm destacou a participação de 380 inscritos de 18 países, dos principais mercados importadores. Presenças do vice-presidente de Honduras, Samuel Reyes Rendon, da prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, autoridades locais e grandes número de participantes do Seminário.

DIRETOR DA ANTAQ DESTACA INVESTIMENTOS NA ÁREA PORTUÁRIA

O diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Pedro Brito, ex-ministro dos Portos, afirmou que, entre os 10 maiores projetos portuários do mundo, três estão no Brasil: em 5.º lugar, a expansão do Porto de Santos, com investimentos de US$ 2,9 bilhões; em 8.º lugar o superporto de Açu, em São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, com US$ 1,8 bilhão; e em 10.º lugar a expansão do Porto do Rio de Janeiro, com US$ 900 milhões. A palestra de Brito abordou Infraestrutura Portuária Brasileira.

Brito adiantou que esses três grandes empreendimentos brasileiros integram um planejamento para melhoria do sistema portuário nacional, que prevê iniciativas como “a continuidade do Programa Nacional de Dragagem, a expansão das instalações portuárias, navios maiores nas rotas brasileiras, maiores frequências das rotas, viabilização dos portos concentradores, serviços públicos portuários ágeis e eficientes, melhoria dos sistemas de controle, implantação do Porto Sem Papel e economia de escala e redução de custos”.

BRASIL CAMINHA PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E A QUALIDADE

O engenheiro agrônomo Roberto Antonio Thomaziello, pesquisador do Centro de Café do Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, confia que o Brasil caminha para ampliar a produtividade e qualidade, no sentido de manter e até aumentar a participação no mercado mundial. Ele abordou a questão na palestra Situação Atual do Parque Cafeeiro Brasileiro e Visão de Futuro, no dia 10 de maio, no XIX Seminário Internacional de Café de Santos.

Outras providências que o mercado cafeeiro no Brasil adota para assegurar a posição de liderança mundial na produção e exportação, de acordo com Thomaziello, são “o crescimento constante da mecanização, o aumento de áreas irrigadas, a melhoria da gestão das propriedades, as tecnologias disponíveis para suporte ao crescimento, o aumento das certificações e a cafeicultura, tanto a familiar, quanto a empresarial, cada vez mais comprometida com as práticas da sustentabilidade e proteção ambiental”.

Embora exista a bienalidade, ela é positiva e mantém crescimento constante, segundo Thomaziello. Os fatores relevantes do crescimento são os cltivares de café com alto potencial produtivo e de alta qualidade, o aumento das áreas irrigadas, com maior produção, a expansão da densidade de plantas por hectare e a maior adoção de podas.

Para manter os níveis e até ampliar a produção, o Brasil tem desafios que precisam ser superados, conforme o pesquisador do IAC, como “a melhor gestão das propriedades, a adequação das lavouras para mecanização, a capacitação da mão de obra, o incentivo à qualidade e certificações, a adequação à legislação trabalhista, a redução de custos e a renovação de lavouras”.

Em vista das perspectivas de aumento do consumo, tanto em nível interno, quanto mundial, os produtores brasileiros dispõem de uma série de oportunidades. Thomaziello adianta que uma delas é a conquista de novos mercados com café de qualidade e diferenciados.

CONSUMO MUNDIAL DE CAFÉ DEVE CRESCER PARA 173 MILHÕES DE SACAS EM 2020

O diretor executivo da Organização Internacional de Café (OIC), o brasileiro Robério Silva, que fez a última palestra do XIX Seminário Internacional de Café de Santos, antecipou que a expectativa de consumo do produto em 2020 deverá ser de 173 milhões de sacas, o que exigirá aumento de 20 milhões de sacas na produção nos próximos oito anos. A palestra foi sobre Produção e Consumo Mundial de Café.

“Se continuarmos a crescer na taxa de 2,5% ao ano verificada no período 2000 a 2010, que, podemos observar, foi a mais alta na história recente do café”, acredita Silva, “chegaremos a um consumo de mais de 173 milhões de sacas em 2020”. Ele antecipa que uma projeção de crescimento mais conservadora, de 2% ao ano, levaria a 165 milhões de sacas. Por fim, uma projeção de crescimento mais pessimista, de 1,5% ao ano, implicaria um consumo de mais de 157 milhões de sacas em 2020. “Ou seja, precisamos expandir a produção em 20 milhões de sacas, pelo menos, nos próximos oito anos”.

A produção na safra 2010/11 foi de 134,2 milhões de sacas e a previsão para 2011/12 é de 131,4 milhões, cita o diretor da OIC. “A alternância entre anos de produção alta e baixa mostra a forte influência do ciclo bienal brasileiro sobre a produção total mundial. Também a falta de uma tendência dinâmica de crescimento da produção mundial, refletindo as conhecidas dificuldades em aumentar a produção, mesmo após vários anos de preços atraentes em comparação com aqueles praticados durante a época da grande crise no começo do século”.

Ainda é cedo para fazer qualquer projeção sobre o ano cafeeiro 2012/13 no Brasil, segundo Robério Silva. “De concreto, temos a primeira estimativa oficial da safra brasileira, a qual está estimada em uma faixa de 49 milhões a 52 milhões de sacas, ou seja, um aumento de cerca de 16% em relação à safra anterior. Sabemos também que as estimativas da safra brasileira divulgadas por outras fontes muitas vezes são superiores à oficial. Seja qual for o resultado final, nossa avaliação é de que o tamanho da safra brasileira não deverá exercer um impacto negativo sobre as cotações, uma vez que existe uma forte demanda pelos cafés brasileiros no mercado internacional, o consumo doméstico do País continua a crescer a taxas relativamente altas e há uma necessidade de recompor os estoques, os quais se encontram em níveis muito baixos”.

O diretor da OIC afirma que há boas razões para acreditar em aumento consistente do consumo mundial do café para 2011. “É importante notar onde ocorre o crescimento do consumo: desde 2000, o consumo mundial aumentou em 31 milhões, mas o incremento nos mercados tradicionais da Europa Ocidental, América do Norte e Japão foi de apenas 6 milhões, uma taxa anual de crescimento inferior a 1%. O grosso – 25 milhões de sacas, ou 80% – do aumento ocorreu nos países produtores e mercados emergentes, onde a taxa de crescimento supera os 4% anuais”.

Robério Silva lembra que os principais e tradicionais mercados consumidores de café são os Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido. “Entre estes, o destaque é o país sede da OIC, o Reino Unido, cuja transformação de um tradicional consumidor de chá continua a passos acelerados, conforme evidenciado pela taxa de crescimento de 2% ao ano. Também deve ser destacado o desempenho dos Estados Unidos, onde o mercado cresce a 1,5% ao ano, impulsionado por um crescimento populacional maior do que os outros mercados tradicionais e pelo pujante setor de cafés especiais.
Esses mercados correspondem a quase 51% do consumo mundial”.

O consumo em países produtores de café conquista relevância cada vez maior, de acordo com o diretor executivo da OIC. “Hoje eles respondem por mais de 42 milhões de sacas, um pouco mais de 31% do consumo mundial e crescem rapidamente. Em termos do volume absoluto, o destaque continua sendo o Brasil, que consome quase 20 milhões de sacas e deve ultrapassar os Estados Unidos em alguns anos. No entanto, é importante ressaltar que o mercado brasileiro já vem amadurecendo e que será difícil manter no futuro taxas de crescimento tão altas quanto tivemos nas últimas duas décadas”.

“Nesse sentido”, observa Robério Silva, “o desempenho do consumo em outros países produtores é encorajador – vemos aqui vários países com taxas de crescimento superiores a 5% –, o que nos dá esperança de que esse movimento positivo perdurará. Sempre é bom lembrar que parte desse aumento pode ser atribuído às ações de promoção de consumo feitas pela OIC, sobretudo o Guia Detalhado para Promoção do Consumo de Café, o qual procura divulgar a experiência do Brasil e de outros países no aumento do consumo interno”.

DESAFIOS PARA AMPLIAR A PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ

A analista internacional de café Maja Wallengren, dinamarquesa que vive no México, observa que, em tempos de crise econômica global, o mundo está bebendo mais café do que nunca. Por isso, são imensos os desafios para ampliar a produção mundial, assunto da palestra Oportunidades de Ouro para os Produtores – Estará o Café do Mundo Acabando? no dia 10 de maio, no XIX Seminário Internacional de Café de Santos.

Maja recordou que, nos últimos dez anos, a produção global de café sofreu perdas, muitas não recuperadas. Citou que a América Central e o México perderam 5 milhões de sacas de café e a maioria não foi reconqusitada. A perda da Colômbia foi de 3 milhões a 4 milhões nos últimos quatro anos e apenas retomará parte dessa perda – cerca de de metade – entre 2012 e 2013. “O Brasil ampliará a produção apenas em longo prazo e novas significativas fontes de café não deverão surgir até 2014 ou 2015”, antecipa a analista. O Vietnã não tem ampliado a produção significativamente, estabilizando-se entre 16 milhões e 18 milhões de sacas por safra, com potencial de 22 milhões por volta de 2014 a 2015.

Além da perda da última década, Maja lembrou que existe um déficit mundial na produção, alertando para as previsões para o período de 2012 a 2013. “O Brasil, maior produtor mundial, deverá produzir de 53 milhões a 55 milhões de sacas, com 20 milhões para consumo próprio e de 33 milhões a 35 milhões para exportação. Há um déficit global que dura cinco anos e caminha para o sexto ano e, apesar da grande colheita brasileira, em 2012/13, haverá aumento do déficit, de 4 milhões a 5 milhões de sacas”.

Um cenário que complica a expansão da produção cafeeira é a situação do clima no planeta, alerta Maja Wallengren. “As mudanças climáticas e o aquecimento global resultando em seca, temperaturas irregulares, chuvas fora de época e pragas” são fatores a dificultar a ampliação das safras. Ela também cita que os financiamentos e créditos estão cada vez mais difíceis para os produtores, lembra que o custo de produção está ascendente e as moedas não estão favoráveis para os produtores no Brasil e Colômbia.

Apesar da situação desafiante, Maja vislumbra oportunidades de ouro. “Os produtores de café conseguiram, pela primeira vez, poder para influenciar preços e manter parte do controle da cadeia de suprimentos”. Ela também comenta que a qualidade é a chave para manter a equação favorável aos produtores. “A demanda dos consumidores continuará a crescer pelo  menos 2 milhões de sacas por ano se a qualidade do produto final for mantida por no mínimo cinco anos, até uns dez anos”.

Os países com mais chances de aumentar a produção significativamente são o Brasil, Vietnã, Tanzânia, Peru, Honduras e Nicarágua, de acordo com Maja Wallengren. “O café, porém, terá que competir com o cacau, outras commodities e com o desenvolvimento da indústria mundial”. No que diz respeito ao Brasil, ela cita o Espírito Santo como um estado promissor para ampliar a produção cafeeira.

SUSTENTABILIDADE NO CAFÉ, DE NICHO AO MERCADO PRINCIPAL

A diretora executiva da Associação 4C, Melanie Rutten-Sulz, lembrou que, há 25 anos, a sustentabilidade no café era encarada como um nicho e hoje é uma tendência do mercado cafeeiro. A palestra dela no Seminário Internacional de Café de Santos foi sobre Associação 4C, a Plataforma Cafeeira em Cooperação com Programas de Sustentabilidade, no dia 10 de maio.

Melanie recordou que 25 anos atrás a sustentabilidade era um movimento pioneiro de organizações não governamentais (ONGs) e consumidores críticos, com foco em justiça social e proteção ambiental. Com o crescimento da visão sustentável, começaram a surgir normas e iniciativas.

A diretora da 4C enfatizou que a consolidação dessa tendência gerou uma indústria para sustentabilidade, com preocupações que vão da responsabilidade social corporativa a abordagens de projetos para assegurar recursos para as empresas.

Ela citou uma série de informações sobre o café para mostrar a importância desse produto. “No mundo, aproximadamente 25 milhões de pessoas vivem dessa mercadoria. Os cafeicultores apresentam desenvolvimento organizacional limitado. A cadeia de fornecimento é fragmentada, sem rastreabilidade. Existe alta volatilidade no mercado cafeeiro. É um negócio pouco atrativo para as próximas gerações. Os produtores não investem o suficiente na produção e nas boas práticas agrícolas. As plantações são antigas, com limitada produtividade”.

Os cafés sustentáveis representam 8% das exportações mundiais de café e 17% da oferta mundial, conforme a diretora da 4C. Quatro países dominam 77% desse mercado: o Brasil, com cerca de 30%, a Colômbia, o Peru e o Vietnã.

O mercado sustentável de café continuará a crescer, segundo Melanie, pois a indústria necessita de agricultura sustentável. Para isso, é importante garantir fornecimento no longo prazo, tanto de qualidade, quanto de quantidade, prover gestão sustentável da cadeia de fornecimento, proteger e melhorar a reputação das marcas e das empresas muito além do marketing do produto.

Melanie antecipou que, para 2015, a Nescafe tem o compromisso de promover todas as compras diretas de acordo com os padrões da Associação 4C. Para 2020, a meta da Nescafe é de 90 mil toneladas adicionais conforme as normas da Rainforest Alliance. A Kraft promoverá 100% das compras para as marcas europeias de origens sustentáveis até o fim de 2015. A Sara Lee projeta comprar 20% de cafés certificados. A Tchibo propõe o índice de 25%. Atingidas as metas, a expectativa é que em 2015 as exportações mundiais de café sejam 25% de origens sustentáveis.

De acordo com a diretora da 4C, “sustentabilidade não é uma tendência, mas a base operações futuras, não tem mais volta”. Há uma pressão da demanda sobre a oferta, que exige abordagem diferenciada para a cadeia de suprimentos, com mais transparência e relações mais estreitas. “São enormes as oportunidades para estabelecer novas parcerias e relações comerciais”.

O SEGREDO DO SUCESSO DO CAFÉ HONDURENHO: LEIS PARA INCENTIVAR A PRODUÇÃO

O vice-presidente de Honduras, Samuel Reyes Rendon, disse que o segredo do sucesso do café hondurenho foi a criação de legislação para incentivar a produção. Em 2003, foram decretadas duas leis para recuperar as perdas econômicas: a Lei de Fortalecimento Financeiro do Produtor Agropecuário (Lei 68/2003) e a Lei de Reativação Financeira do Setor Produtor de Café (Lei 152/2003). Ele falou sobre Honduras – Um Caso de Sucesso, no dia 9 de maio, no XIX Seminário Internacional de Café de Santos.

Ainda dentro da proposta de leis para o setor cafeeiro, o governo aprovou o Instituto de Previsão do Cafeicultor e a Lei de Pesos e Medidas. Além disso, determinou a data de 1.º de outubro como o Dia Nacional do Café.

Honduras definiu uma série de iniciativas para estimular o consumo, como tardes de aroma de café, convênios com instituições para promover o café e cursos de barista. Além disso, no Exterior, marca presença em feiras internacionais, em países da Europa, nos Estados Unidos, Japão, Taiwan e Coreia.

A marca de café Marcala é a líder em Honduras e a quarta em nível mundial e, para promover o produto, foi criada a indicação geográfica “Cafés do Ocidente Hondurenho”.

“Honduras conta com um Programa de Apoio ao Pequeno Produtor”, afirmou Reyes Rendon, “iniciado em 2008, com a proposta de contribuir para a redução da pobreza, elevando a produtividade do café e a geração de renda”. A duração do projeto é de 10 anos, beneficiando 60 mil famílias, com financiamento do Instituto Hondurenho do Café (Ihcafe) e do Fundo Cafeeiro Nacional.

Dentro dessa política de estímulo, está o Programa Agroflorestal e de Ambiente, de acordo com o vice-presidente, e que envolve assessoria técnica para estabelecimento de viveiros e plantações florestais, capacitação em questões ambientais, serviços para obtenção de certificados, facilitação de trâmites florestais, além de implementação da Nova Lei Florestal em apoio aos técnicos agrícolas.

Para garantir a qualidade, Honduras mantém o Centro Nacional de Qualidade do Café, em São Pedro Sula, lembrou o vice-presidente. Em 2004, foi instituído o Prêmio de Excelência e, em 2012, um Novo Prêmio de Excelência.

Quanto aos recursos humanos, foi criada a carreira de técnico universitário de controle de qualidade do café.

O governo também desenvolveu programas especiais de apoio ao produtor, com linhas de crédito para aquisição de fertilizantes, amortização de dívidas com bancos, insumos de produção, secadores solares, diversificação e renovação de propriedades.

O vice-presidente alertou que, em Honduras, o café tem importância social, política, econômica e ambiental, com 27,2% do PIB e 3,2% do PNB e é hoje o principal produção de exportação agrícola, com divisas de US$ 1,22 bilhão.

Reyes Rendon comentou que, no aspecto social, o café gera 1 milhão de empregos, evita a migração da população do campo para a cidade e tem 110 mil produtores, dos quais 92% de pequenos produtores.

Na safra de 2010/11, a produção hondurenha de café foi a primeira em divisas de exportação na América Central, a terceira na América Latina e a sexta no mundo.

Com 5 milhões de sacas exportadas, o país é considerado o Rei do Café da América Central. A meta para 2011/12 é de exportação de 6 milhões de sacas.

GERENCIAMENTO DE RISCOS, UMA NECESSIDADE

O diretor de Soft Commodities da INTL FCStone, Oscar Shaps, abordou a importância de as empresas do setor cafeeiro definirem uma política de gerenciamento de riscos, para não sofrer grandes surpresas com a volatidiade de preços no mercado de commodities. Shaps falou sobre o assunto na palestra Gestão de Riscos e Como Construir um Portfolio Baseado nas Várias Ferramentas do Mercado.

A INTL FCStone é uma empresa de gestão de riscos que administra o risco das empresas, utilizando as ferramentas do mercado de commodities, com o objetivo de aumentar as margens de lucro e possibilitar que os executivos se concentrem no foco do negócio. Ela atende mais de 20 mil clientes em mais de 100 países por meio de uma rede de filiais em todo o planeta.

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