28 de setembro de 2014

Seminário discute mobilidade urbana - Olhar Regional - 28/9/2014

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Olhar Regional - 28/9/2014

Fernando Allende

O auditório da centenária Associação Comercial de Santos servirá de cenário para o Seminário de Mobilidade Urbana que será realizado a partir das 9h30 de terça-feira (30). O evento terá como palestrantes o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, Joaquim Lopes, presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, Júlio Eduardo dos Santos, secretário nacional dos Transportes e Mobilidade Urbana, Jurandir Fernandes, secretário estadual de Transportes Metropolitanos, e Sérgio Ejzenberg, consultor da S. Ejzenberg Engenharia. Todos debaterão propostas e soluções para os desafios do transporte urbano e deslocamento dos moradores e turistas das nove cidades que integram a Região Metropolitana da Baixada Santista nas próximas  décadas.

O seminário servirá de preparatório para o grande congresso nacional sobre mobilidade urbana que será realizado em Santos em 2015, no Mendes Convention, reunindo mais de 1.500 participantes de todo país, nesse que é o mais importante evento do gênero da América Latina. Abrindo o seminário, o prefeito revelará que para ampliar a fluidez do trânsito e tornar mais rápidos os deslocamentos, atendendo à demanda crescente, oferecendo alternativas viárias, estão sendo investidos R$ 6 bilhões, com recursos dos governos municipal, estadual e federal em projetos e iniciativas de mobilidade, priorizando o transporte coletivo, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que entrará em operação no início do ano que vem, ligando Santos a São Vicente.

Embora nas demais cidades da região o trânsito não seja o maior problema, sua fluidez em Santos aproxima-se de caótica nos horários de pico, especialmente no período do final de tarde. Com 433.656 habitantes, segundo o censo de 2013, Santos possui uma frota de 304.544 veículos, segundo dados de julho do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), isto é, existe 1 carro por 1,4 habitante, um dos maiores índices do país, perdendo apenas para Campinas, São Paulo e Rio. Some-se a falta de mobilidade urbana ao contigente de 98 mil pessoas que entra diariamente na cidade para trabalhar, estudar nas várias universidades e para outras atividades, segundo pesquisa realizada no mês passado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

fernando.allende@globo.com

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