Publicada em:
A Tribuna, 6/4/2013, sábado, página A-4, Local
LUCAS KREMPEL
DA REDAÇÃO
Aproximar o Poder Público e a iniciativa privada é o principal objetivo do Comitê Municipal de Estratégia, Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, instituído ontem em Santos.
Formado por cinco gestores públicos e cinco representantes de grandes empresas que atuam ou pretendem se instalar na Cidade, o grupo vai assessorar o prefeito na construção de estratégias para implementação do plano de governo e de mecanismos de controle e avaliação da qualidade dos gastos públicos.
Integram o comitê membros das secretarias de Gestão, Comunicação e Resultados, Finanças, Desenvolvimento Econômico e Inovação, além do gabinete do prefeito. Pela iniciativa privada há Associação Comercial de Santos, Petrobras, MSC, Vale e Cosan.
No lançamento, o gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos da Petrobras, Osvaldo Kawakami, discursou como representante da iniciativa. “Na primeira reunião do comitê percebi que os problemas encontrados na administração municipal são muito semelhantes aos enfrentados no dia a dia pelas empresas”, disse.
Kawakami, que já trabalhou em 19 municípios, acredita que poderá colaborar com a Cidade nos grandes desafios previstos para os próximos anos. “Vamos ajudar Santos trazendo a experiência administrativa que temos, para fazer um choque de gestão que devolva melhorias para os moradores. E a cidade se pense para os próximos 20, 30 ou 40 anos, não só dentro de um prazo de quatro anos”.
ADMINISTRAÇÃO
Para o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), o comitê colabora para a construção de um governo participativo. “Estamos ouvindo a comunidade com o Viva o Bairro, mas é fundamental também ter uma relação com a iniciativa privada, responsável por grandes investimentos que são feitos na Cidade”.
A escolha das empresas foi estratégica, segundo o prefeito. “A ideia é que possamos ter um representante do segmento do Porto, pré-sal, da Associação Comercial, que envolve todos os setores produtivos, para que possamos ter um acompanhamento da agenda estratégica”.
Ainda de acordo com Barbosa, as ações do comitê não são exclusivas para os próximos quatro anos. “É para longo prazo. Pensar no desenvolvimento de Santos nos próximos 30 anos”.
