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A Tribuna / 3/8/2013
Prefeitura de Santos prepara divulgação do projeto arquitetônico da sede que será construída em área do antigo Colégio Santista
A sede do Parque Tecnológico de Santos começa a ser construída no início do próximo ano, segundo cronograma da Prefeitura. O projeto arquitetônico está quase pronto e deve ser apresentado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa dentro de poucas semanas. Em seguida, será lançada concorrência da obra.
O empreendimento é uma das grandes apostas da região para aproveitar a expansão do Porto e os investimentos do pré-sal e atrair uma nova vocação econômica para a Baixada Santista– pesquisa e inovação.
Segundo o projeto prévio apresentado pela chefe do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação, Cláudia Haddad, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Santos, ele abrigará empresas incubadas e pós-incubadas, laboratórios e a sede da administração da Fundação Parque Tecnológico de Santos.
A apresentação prévia foi feita durante reunião da Câmara de Tecnologia da Informação e Comunicação (TI&C) da Associação Comercial de Santos(ACS).
LOCALIZAÇÃO
A sede do parque ficará em um terreno de 1.070 metros quadrados na esquina das ruas Constituição e Henrique Porchat, na Vila Nova. O projeto do edifício buscará a sustentabilidade, com aproveitamento de água da chuva e luz natural.
Apesar da Prefeitura ainda não ter divulgado a perspectiva arquitetônica (imagens),a única imagem prévia exibida na ACS mostrou uma torre com formato em curva.
O edifício terá 7.500 m2 de área e contará com quatro andares de salas de empresas – são esperadas até 50. Terá ainda dois mezaninos para estacionamento e um auditório.
A obra custará R$ 14 milhões – a Prefeitura entrará com R$ 4 milhões e o Governo do Estado com R$ 10 milhões (esse valor já foi liberado). A fundação que administra o parque tecnológico está terminando o edital do primeiro laboratório do parque, o Log-Mob, que será voltado à logística e mobilidade urbana.
O Log-Mob ficará no quarto andar do antigo prédio do Colégio Santista, onde fica uma unidade do Centro de Atividades Integradas (Cais) da Prefeitura,enquanto durarem as obras da sede do parque. A fundação também ficará provisoriamente nesse pavimento do Cais.
ABRANGÊNCIA
Cláudia diz que o Parque Tecnológico não se resume à futura sede. Ele abrangerá vários bairros – Vila Matias, Vila Nova, Valongo, Centro, Paquetá, Saboó, Valongo e Monte Serrat, além de Guarapá, na Área Continental.
Também estão incluídos no parque os laboratórios da Fatec,Unisanta, UniSantos e Unimonte, mesmo que não estejam nos bairros de abrangência. Essa condição foi aceita pelo Governo do Estado ao integrar o Parque Tecnológico de Santos aos Sistema Paulista de Parques Tecnológicos.
A inclusão de empresas e instituições nesses bairros garante incentivos fiscais, como reaproveitar o ICMS na construção de unidades de pesquisa.
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Para atrair empresas ao Parque Tecnológico de Santos, a Prefeitura garante incentivos fiscais por dez anos, que precisam ser escalonados a cada 12 meses. A partir do sexto ano, a desoneração passa a ser decrescente. A isenção inclui o IPTU, ISS e ITBI, além das taxas de licença.
Entretanto, na reunião da Câmara de Tecnologia da Informação e Comunicação (TI&C) da Associação Comercial de Santos, durante a apresentação do Parque Tecnológico, dois empresários de TI reclamaram que desistiram de assinar convênio com a fundação por achar cara a taxa de adesão, de 10% sobre o faturamento. Outras duas empresas desistiram pelo mesmo motivo.
Cláudia Haddad, da Prefeitura,diz que os 10% na verdade incidem sobre o valor do projetode pesquisa. O convênio é feito só após abertura de editais. No momento há apenas um projeto em análise, que envolve uma instituição de ensino e uma empresa.
