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Santos, SP/

28/02/2011

Obama e Ban Ki-moon estudam novas sanções contra a Líbia

Do UOL Notícias*
Em São Paulo

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebe nesta segunda-feira na Casa Branca o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com quem abordará a imposição de sanções multilaterais contra o regime líbio.

A reunião chega após um intenso fim de semana no qual tanto o Governo americano como o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas anunciaram sanções contra o Governo de Muammar Gaddafi, a quem Obama instou no sábado a abandonar o país imediatamente.

O presidente americano assinou na sexta-feira um decreto para congelar os ativos do líder líbio e de sua família, um primeiro passo que a secretária de Estado Hillary Clinton seguiu horas depois com a aprovação de uma ordem para revogar os vistos de entrada ao país dos funcionários do governo líbio e de seus familiares.

Na madrugada de sábado para domingo, o CS concluiu uma longa reunião dedicada à Líbia com um voto unânime para impor ao regime e a seu entorno sanções como o bloqueio de todos seus bens no exterior, a proibição de viajar e o embargo de armas.

Obama e Ban debaterão agora quais devem ser os seguintes passos para bloquear o passo de Gaddafi, e o líder americano, em particular, deverá decidir se escuta propostas como a do senador John McCain, que lhe pediu no domingo do Cairo para declarar a Líbia zona de exclusão aérea e a considerar empreender ações militares.

“Completamente calma”

No domingo Gaddafi, demonstrou não reconhecer as sanções impostas pela ONU. Ele disse que a Líbia está "completamente calma", e que as decisões do Conselho de Segurança "não tem valor", em entrevista por telefone ao canal sérvio Pink TV. “Não há nada fora do comum no país. Não ocorrem distúrbios", declarou o coronel Gaddafi.

Na mesma entrevista, Gaddafi responsabilizou a rede Al-Qaeda pelos "bandos de terroristas" que fazem vítimas no território líbio. "As pessoas morreram por causa de bandos terroristas que, sem dúvida, estão ligados à Al-Qaeda". Gaddafi declarou ainda que a revolta é obra de "um pequeno grupo" de opositores, que atualmente está "cercado", mas "solucionaremos isto". "O povo líbio está comigo".

Oposição

As forças de oposição líbias anunciaram a intenção de criar um Conselho Nacional com representantes de todas as zonas do país livres do controle político do ditador Muammar Gaddafi.

Abdelhafiz Hoga, porta-voz da chamada Coalizão Revolucionária do 17 de Fevereiro, afirmou em Benghazi, segunda maior cidade do país e controlada pela oposição, que a missão desse conselho será "dirigir o processo de transição".

"Não é um Governo de transição. Trata-se de um Conselho Nacional que terá sua sede em Benghazi, porque Trípoli não está livre", enfatizou o porta-voz da coalizão, que coordena as ações políticas nas diversas cidades ocupadas pelos oposicionistas do regime de Gaddafi.

Hoga não mencionou quem será o presidente desse órgão nem por quantos membros ele será integrado, mas assinalou que o conselho está agora em processo de formação e que incluirá representantes de todas as cidades.

*Com informações das agências internacionais

Fonte: Uol - 28/2/2011
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