Clima e Previsão do Tempo
Santos, SP/

11/11/2014

Sustos no Porto

Coluna O Porto e Suas Questões

Paulo Schiff(*)

Na semana passada, um susto no Porto de Santos. Mais um. Dessa vez não foi incêndio em terminal de açúcar. Uma explosão num equipamento que estava no convés de um rebocador em construção, atracado no píer do Estaleiro II da Wilson Sons, deixou 4 pessoas feridas com queimaduras. O estaleiro fica na margem esquerda do Porto, em Guarujá.

A explosão foi provocada por um pequeno incêndio que teve origem num vazamento de óleo. O óleo foi contido pelos funcionários do estaleiro antes de chegar ao mar.

Acidentes acontecem. O risco faz parte de muitas atividades produtivas. O problema no Porto de Santos é que eles têm ocorrido com uma frequência muito maior que a aceitável.

Entre outubro do ano passado e outubro deste ano, foram três incêndios de grandes proporções em terminais de açúcar.

O primeiro deles, nas instalações da Copersucar, é considerado o maior da centenária história do Porto.

Era de se esperar que a ocorrência multiplicasse os procedimentos de segurança e evitasse novos incêndios desse tipo.

Mas não foi o que aconteceu.

Em agosto e outubro deste ano, o fogo destruiu armazéns, primeiro da Cosan e depois da Cargill.

Uma outra notícia da semana passada, a da licitação para recuperação do cais da Ilha Barnabé, faz muita gente fazer uma ligação com as notícias de incêndios e explosões. Alguns fazem também o sinal da cruz.

Porque ali é um dos lugares onde tradicionalmente operam terminais que operam granéis líquidos, com potencial de risco bem maior que o do açúcar em caso de incêndio.

No ano passado, 16 milhões de toneladas desse tipo de carga foram escoadas pelo Porto de Santos, 2,5 milhões na Ilha Barnabé.

Uma atualização rigorosa dos procedimentos de segurança seria muito bem-vinda.

(*)Paulo Schiff é jornalista. Email: prschiff@uol.com.br

 

Voltar

Leia também

VTMIS e antidrone nos planos do Porto

Inscrição Evento Consulado Americado e ACS

CAFÉ: Plano Safra 2023/2024 impulsiona o agro brasileiro

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site, de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.