Clima e Previsão do Tempo
Santos, SP/

12/11/2013

Reencontro

Coluna O Porto e Suas Questões

Paulo Schiff(*)

É com grande honra e satisfação deste autor que está sendo retomado nesta edição o trabalho de acompanhamento das questões logísticas nacionais, principalmente no que se refere às atividades do Porto de Santos, nesta coluna semanal na página da Associação Comercial de Santos (ACS) na web.

Além da interação com um segmento muito forte regionalmente, como é esse das empresas, instituições e trabalhadores que operam no Porto de Santos, este acompanhamento semanal apresenta outro foco de interesse reforçado que é o da importância do tema logística, sem dúvida uma das principais discussões desta década.

Assim, é com uma expectativa muito positiva que esperamos a interação nesta primeira e nas próximas semanas com o associado da ACS e com o internauta que navega nas questões logísticas e portuárias.

Vamos a elas!!!

Planejamento de curtíssimo prazo na verdade é falta de planejamento.

A saída, planejada para dezembro, de Bernardo Figueiredo da presidência da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), montada em agosto do ano passado pelo governo Dilma, diz muito sobre a maneira como o planejamento logístico tem sido tratado historicamente no nosso país.

Primeiro que esse período de menos de um ano e meio é absolutamente insuficiente até para uma primeira rodada do clássico Planejar - Executar - Verificar - Ajustar, mandamento básico de profissionais como Vicente Falconi, decano dos consultores brasileiros, que foi contratado pelo próprio Bernardo Figueiredo para orientar a estruturação da EPL. Ou seja, ele contraria os mandamentos do guru.

Segundo que a EPL nasceu com um defeito congênito igualzinho a todas as outras antecessoras que tentaram ou ainda tentam planejar logisticamente o país: o de se tornar uma instância a mais numa torre de babel imediatista.

Agências reguladoras de um lado, ministérios de outro, o Tesouro e a Casa Civil competem encarniçadamente pelo poder de planejar.

Falta coordenação nessa quizumba e pior: falta diretriz. O próprio clima de disputa faz com que o planejamento seja de curtíssimo prazo para apagar incêndios. Ou seja: que não se trate de planejamento.

Pode até ser que Bernardo Figueiredo não tenha batido cabeça com a soberba da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ou com as ingerências indevidas do secretário do Tesouro, Arno Augustin, nesse campo.

Mas se não foi, a alternativa é ainda pior: a saída precoce terá acontecido por cansaço e desistência.

(*)Paulo Schiff é jornalista. Email: prschiff@uol.com.br

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