Fonte: Departamento de Comunicação da ACS
A situação para os próximos meses será confortável para a plantação de café. Isso se deve porque,  diferentemente do ano passado, a chuva  retornou mais cedo e aumenta a umidade de solo em todas as plantações de café.   A informação é do meteorologista César Oliveira, do Instituto Climatempo,  que explicou aos membros das Câmaras Setoriais de Exportadores de Café e Café Solúvel da Associação Comercial de Santos (ACS), na tarde desta segunda-feira (18), a previsão para os próximos meses. 
Ainda de acordo com o meteorologista,  essa antecipação da chuva  aumenta os reservatórios do sudeste e centro-oeste. “ Em 2020, atingimos em 55% o nível do reservatório. Já esse ano, a marca chegou a 35%”.  
Oliveira ressaltou também que no ano passado houve muito calor. “Lins registrou 43,5º. Essa temperatura foi a maior do que registrada em 1933, quando os termômetros marcaram 43º em Iguape. Há mais de 80 anos, não batíamos esse recorde”.  
Apesar do fenômeno La Niña ser o mesmo do ano passado, o atraso  da chuva em 2020 ocorreu mais pela elevada temperatura dos Atlânticos  que pelo resfriamento do Pacífico.  “E,  esse frio atípico na Primavera, sentido nos últimos dias, também é efeito do La Niña”.
A expectativa para o último trimestre do ano é de chuva acima da média na maior parte das áreas de café. “Entre a alta mogiana paulista e o norte do Paraná, a chuva será mais espaçada, mas ainda sem efeitos negativos”.    
Já o primeiro trimestre de 2022, principalmente entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira de fevereiro, não há previsão de chuva.  “É necessário ter uma maior atenção nessa época e monitorar o período. Há dez anos chove menos que o normal sobre o sudeste  e não há indicativo que o próximo ano seja diferente”. 
Reuniões frequentes
A partir desse mês de outubro,  o Instituto se reunirá uma vez por mês com  as Câmaras da ACS para passar a previsão meteorológica para a área do café. 
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 Santos, SP/
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